Tiros contra caravana de Lula partiram de fazenda em conflito com MST

Tiros disparados contra os ônibus da caravana de Lula no último dia 27 de março no interior do Paraná vieram de fazenda pertencente a Leandro Langwinski Bonotto, que possui histórico de enfrentamento com o MST, além de ser investigado por ameaça de homicídio a lideranças políticas locais e que declara abertamente seus sentimentos de raiva e rancor tanto por Lula quanto pelo MST; Bonotto nega envolvimento nos disparos contra a caravana

Tiros disparados contra os ônibus da caravana de Lula no último dia 27 de março no interior do Paraná vieram de fazenda pertencente a Leandro Langwinski Bonotto, que possui histórico de enfrentamento com o MST, além de ser investigado por ameaça de homicídio a lideranças políticas locais e que declara abertamente seus sentimentos de raiva e rancor tanto por Lula quanto pelo MST; Bonotto nega envolvimento nos disparos contra a caravana
Tiros disparados contra os ônibus da caravana de Lula no último dia 27 de março no interior do Paraná vieram de fazenda pertencente a Leandro Langwinski Bonotto, que possui histórico de enfrentamento com o MST, além de ser investigado por ameaça de homicídio a lideranças políticas locais e que declara abertamente seus sentimentos de raiva e rancor tanto por Lula quanto pelo MST; Bonotto nega envolvimento nos disparos contra a caravana (Foto: Paulo Emílio)


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Vinícius Segalla e Antônio Alonso Júnior, na Carta Capital - Os tiros disparados contra os ônibus da caravana de Lula no último dia 27 de março no interior do Paraná vieram de uma fazenda pertencente a um homem com histórico de enfrentamento com o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, investigado por ameaça de homicídio a lideranças políticas locais e que declara abertamente seus sentimentos de raiva e rancor tanto por Lula quanto pelo MST.

Seu nome é Leandro Langwinski Bonotto. Ele é fazendeiro, tem 45 anos e mora na cidade de Quedas do Iguaçu. A delegacia de Laranjeiras do Sul investiga denúncias recebidas contra ele e disse que solicitará ao chefe de polícia do município vizinho os autos referentes ao suspeito. Bonotto nega qualquer envolvimento com os disparos e afirma que, quando efetuados, não estava na propriedade.

Dias antes do juiz Sérgio Moro expedir o mandado de prisão de Lula e confiná-lo em Curitiba, o ex-presidente fazia um périplo pela região Sul do País, uma das etapas da "Caravana pelo Brasil", o quarto ciclo nacional de viagens para encontrar eleitores.

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Além dos milhares de habitantes que foram ao encontro de Lula em cada um dos municípios por onde passou, nesta caravana assistiu-se pela primeira vez a um movimento pequeno, organizado majoritariamente por apoiadores do deputado Jair Bolsonaro, de confronto violento com o ex-presidente e sua comitiva.

O "tratoraço" convocado por ruralistas no município de Bagé, logo no início da caravana, com a leniência da polícia estadual, seguidos de pedradas e ameaças com barras de aço, seria padrão em praticamente toda caravana, Em São Borja foram socos, chutes e até chicotadas. Houve bloqueio de estrada em Passo Fundo, dezenas de ovos atirados em Chapecó, ovos e pedradas a caminho do Paraná.

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A escalada, denunciada diariamente às autoridades de segurança e ao público pelas lideranças do PT, chegou ao ápice entre os municípios de Quedas do Iguaçu e Laranjeiras do Sul, no oeste paranaense.

Na rodovia PR-473, no trecho entre as duas cidades, um agressor acertou dois tiros num dos ônibus da caravana que levava jornalistas escalados para a cobertura da viagem. Uma das balas, disparada a menos de 20 metros do veículo movimento, atingiu e perfurou a fuselagem lateral. O segundo projétil ricocheteou num dos vidros das poltronas dos passageiros, sem quebrá-lo.

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Desde o ocorrido, em 27 de março, a Polícia Civil do Paraná investiga a autoria dos disparos. Até agora, apenas um nome chegou às autoridades, que trabalha com depoimentos de quem estava no ônibus, laudo pericial das balas e do possível local dos disparos e testemunhos de quem vive e conhece a região em que o crime ocorreu.

Leia a íntegra da reportagem. 

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