Gleisi: “Lula pode e vai ser candidato”

Ao lembrar os 30 dias de prisão política do ex-presidente Lula nesta segunda-feira (7), a presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), reafirmou em discurso no Senado que o partido lançará o Lula candidato e que é mentira que Lula não possa se candidatar; "Lula pode ser candidato, porque a Constituição diz que os direitos políticos de uma pessoa só são suspensos se ela for condenada na última instância do Judiciário, que é o Supremo Tribunal Federal. Então, o PT pode registrar o Lula como candidato. Mesmo que ele esteja preso? Sim, é um direito constitucional", declarou; assista

Ao lembrar os 30 dias de prisão política do ex-presidente Lula nesta segunda-feira (7), a presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), reafirmou em discurso no Senado que o partido lançará o Lula candidato e que é mentira que Lula não possa se candidatar; "Lula pode ser candidato, porque a Constituição diz que os direitos políticos de uma pessoa só são suspensos se ela for condenada na última instância do Judiciário, que é o Supremo Tribunal Federal. Então, o PT pode registrar o Lula como candidato. Mesmo que ele esteja preso? Sim, é um direito constitucional", declarou; assista
Ao lembrar os 30 dias de prisão política do ex-presidente Lula nesta segunda-feira (7), a presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), reafirmou em discurso no Senado que o partido lançará o Lula candidato e que é mentira que Lula não possa se candidatar; "Lula pode ser candidato, porque a Constituição diz que os direitos políticos de uma pessoa só são suspensos se ela for condenada na última instância do Judiciário, que é o Supremo Tribunal Federal. Então, o PT pode registrar o Lula como candidato. Mesmo que ele esteja preso? Sim, é um direito constitucional", declarou; assista (Foto: Leonardo Lucena)


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Paraná 247 - Ao lembrar os 30 dias de prisão política do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta segunda-feira (7), a presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), reafirmou que o PT lançará o ex-presidente como candidato do partido nas eleições presidenciais de 2018 e que é mentira que Lula não possa se candidatar. A parlamentar reforçou que a Constituição prevê a suspensão dos direitos políticos de qualquer pessoa somente após o trânsito em julgado da decisão penal condenatória, o que não seria o caso do ex-presidente Lula.

Gleisi também ressaltou que a Lei da Ficha Limpa não impede que o ex-presidente participe do processo eleitoral, ainda que sub judice, enquanto houver possibilidade de recursos plausíveis para instâncias superiores.

"As pessoas estão tentando dizer que Lula não pode ser candidato. É mentira! Lula pode ser candidato, porque a Constituição diz que os direitos políticos de uma pessoa só são suspensos se ela for condenada na última instância do Judiciário, que é o Supremo Tribunal Federal. Então, o PT pode registrar o Lula como candidato. Mesmo que ele esteja preso? Sim, é um direito constitucional", explicou.

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Ao lembrar o legado do presidente Lula e o que ele representa para o Brasil, Gleisi reafirmou que o partido será intransigente na sua defesa porque ela simboliza as conquistas do povo brasileiro. "Não é a luta de uma pessoa apenas. Nós sabemos que Lula na Presidência deste País é quem pode consertar os rumos desta Nação, quem pode pacificar o Brasil, porque já conhece o País, já fez, já pacificou, já entregou um legado ao povo brasileiro", acrescentou.

Para a senadora, o real motivo para a condenação de Lula é afastá-lo do processo eleitoral de 2018 já que o ex-presidente é o favorito no pleito e tem o dobro das intenções de voto nas pesquisas eleitorais que qualquer outro candidato. "Por mais que a grande mídia, aquela que ajudou na operação do golpe, queira colocá-lo na invisibilidade, queira naturalizar a prisão dele, não consegue, porque Lula continua presente na vida nacional. É impossível um líder do tamanho de Lula, que não cabe naquela prisão, ser esquecido pela população do Brasil e pelo povo brasileiro".

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A congressista cobrou do Judiciário as provas que serviram de base para a condenação do ex-presidente no processo do triplex no Guarujá (SP). "Pergunto aqui para o juiz Sérgio Moro e para o TRF4: cadê a prova para condenar Lula? Só existem provas da sua inocência. Aliás, só foram oferecidas provas que dão conta da sua inocência, portanto ele deveria ser absolvido, porque o objeto do crime, que seria o recebimento de um apartamento, não foi comprovado. O Presidente Lula não tem a posse, não tem a propriedade, nunca usufruiu daquele apartamento", disse.

O parlamentar criticou o andamento do processo, questionado por juristas renomados do Brasil e do mundo. "Ele foi condenado num processo sem crime tipificado; num processo de muita pressa, que foi contrário a todos os outros tempos de processos já julgados por um juiz singular em Curitiba, da Vara Federal, assim como pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região", acrescentou.

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Pesquisa Datafolha, divulgada no mês passado, apontou que, mesmo preso, Lula apareceu com 31% dos votos, seguido pelo presidenciável do PSL, Jair Bolsonaro, co 15%. Na sequência aparecem a ex-senadora Marina Silva (Rede), com 10%, o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa (PSB), com 8%, o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB), com 6%, o ex-ministro Ciro Gomes (PDT), com 5%, Alvaro Dias (Podemos-PR), com 3%, Manuela D'Ávila, do PCdoB (2%), Fernando Collor (PTC), com 1%, Henrique Meirelles (MDB), com 1%, Rodrigo Maia (DEM), com 1%, e Flávio Rocha, com 1% (PRB).

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