Em Minas, Campos alfineta: "Serra liderava e perdeu"

"Estou completamente tranquilo, porque as pesquisas a esta altura em 2010 davam [José] Serra presidente", disse hoje, em Belo Horizonte, o presidenciável Eduardo Campos, do PSB, ajustando, novamente, sua mira na direção de Aécio Neves, que é tucano como Serra; "Não tenho a menor dúvida de que iremos para o segundo turno e vamos ganhar as eleições", acrescentou Campos, com confiança; ele participa hoje de debate com empresários na capital mineira, reduto eleitoral de Aécio, e recebe título de cidadão honorário; presidenciável vai aprimorar discurso na área econômica para disputar com tucano campo do centro para a direita; balizamento à esquerda feito por Marina Silva, que monitora de perto correções no programa do partido, dificulta a tarefa

"Estou completamente tranquilo, porque as pesquisas a esta altura em 2010 davam [José] Serra presidente", disse hoje, em Belo Horizonte, o presidenciável Eduardo Campos, do PSB, ajustando, novamente, sua mira na direção de Aécio Neves, que é tucano como Serra; "Não tenho a menor dúvida de que iremos para o segundo turno e vamos ganhar as eleições", acrescentou Campos, com confiança; ele participa hoje de debate com empresários na capital mineira, reduto eleitoral de Aécio, e recebe título de cidadão honorário; presidenciável vai aprimorar discurso na área econômica para disputar com tucano campo do centro para a direita; balizamento à esquerda feito por Marina Silva, que monitora de perto correções no programa do partido, dificulta a tarefa
"Estou completamente tranquilo, porque as pesquisas a esta altura em 2010 davam [José] Serra presidente", disse hoje, em Belo Horizonte, o presidenciável Eduardo Campos, do PSB, ajustando, novamente, sua mira na direção de Aécio Neves, que é tucano como Serra; "Não tenho a menor dúvida de que iremos para o segundo turno e vamos ganhar as eleições", acrescentou Campos, com confiança; ele participa hoje de debate com empresários na capital mineira, reduto eleitoral de Aécio, e recebe título de cidadão honorário; presidenciável vai aprimorar discurso na área econômica para disputar com tucano campo do centro para a direita; balizamento à esquerda feito por Marina Silva, que monitora de perto correções no programa do partido, dificulta a tarefa (Foto: Leonardo Lucena)


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Pernambuco 247 – Com menos da metade das intenções de voto do senador Aécio Neves (PSDB-MG) na corrida eleitoral, o presidenciável pelo PSB, Eduardo Campos, não demonstra preocupação com o resultado da última pesquisa, divulgada no sábado pela parceria Istoé/Sensus. Em Minas Gerais, reduto eleitoral do tucano, o ex-governador de Pernambuco afirmou que o seu percentual de votos deve aumentar após a Copa do Mundo, quando a sociedade, segundo ele, começa a ter mais envolvimento nas eleições.

"Estou completamente tranquilo, porque as pesquisas a esta altura em 2010 davam [José] Serra presidente. Sobretudo depois da Copa, quando a eleição entrar mais na pauta do cidadão e as pessoas conhecerem a maior reeleição que Pernambuco teve, com 80%. Não tenho a menor dúvida de que iremos para o segundo turno e vamos ganhar as eleições", disse Campos nesta segunda-feira 5, em entrevista à rádio Itatiaia, de Minas. O presidenciável participa hoje de um debate com empresários em Belo Horizonte, onde recebe o título de cidadão honorário da capital mineira.

Sobre a reeleição em Pernambuco, o presidenciável se referiu a 2010, quando foi o governador mais votado do País, com 82,2% do eleitorado, o correspondente a 2,8 milhões de votos. O segundo colocado foi o atual senador Jarbas Vasconcelos (PMDB), com 15% (cerca de 500 mil votos). Ex-governador de Pernambuco, o peemedebista é o principal crítico do PMDB ao governo Dilma e, apesar de sua legenda apoiar a petista, o parlamentar dá aval à pré-candidatura de Campos ao Palácio do Planalto.

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A pesquisa do Instituto Sensus foi a primeira a apontar um segundo turno nas eleições, entre Aécio Neves (23,7%) e a presidente Dilma Rousseff (PT), com 35%. O presidenciável pelo PSB aparece em terceiro lugar, com 11% dos votos. Para Campos, sua candidatura pode crescer devido ao "cansaço eleitoral" da polarização PT-PSDB no País. Os dois partidos disputam a Presidência da República há 20 anos.

"Temos 25% da população que nos conhece e temos 14% de intenção de voto. Na medida em que a população vai cansando dessa polarização que já governa o Brasil há mais de 20 anos, em que um faz e outro desmancha [...] todos vão se sentir estimulados a ajudar o País a crescer, a melhorar a segurança, a distribuir renda", afirmou.

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A crítica à polarização ente PT e PSDB veio três dias após o senador Aécio Neves dizer, em evento na Bahia, que ele e Campos estarão juntos em 2015. "Sinceramente, ouvindo o Eduardo falar, não o vejo como adversário", disse Aécio no Fórum Empresarial de Comandatuba. Os dois presidenciáveis chegaram a firmar um "pacto de não-agressão" em alguns estados. Porém, neste domingo (4), durante passagem pelo Rio de Janeiro, onde participou de um seminário sobre educação Partido Pátria Livre (PPL), que apoia a pré-candidatura, Campos fez questão de ressaltar suas diferenças com o tucano.

"Temos diferenças, tanto que somos de partidos diferentes. A última vez que tivemos juntos no palanque nacionalmente foi na eleição do Colégio Eleitoral, depois de perdermos a campanha das Diretas Já!", afirmou. "Temos projetos distintos, com bases política e social distintas. Isso não impede que tenhamos capacidade de ver o que nos une. Mas oferecemos caminhos diferentes. Eu assumi o compromisso de não retirar nenhum direito do trabalhador, considero a idade penal cláusula pétrea da Constituição Federal. Quem disser que vai mudar, está desconhecendo da decisão da Suprema Corte do País".

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Na capital mineira, Campos aproveitou, ainda, para reforçar as suas críticas em relação à política econômica do governo Dilma. Segundo o ex-governador, o atual cenário econômico não poderia ser pior, com inflação e juros em alta, além de baixo crescimento.

"Toda dona de casa, todas pessoas que fazem compras para dentro de casa sabem que a economia do País vem piorando. A gente percebe isso porque vê que o dinheiro que se ganha não está dando o que dava antes. A gente está vivendo um cenário de política econômica que é o pior. Inflação subindo, juros reais mais altos do mundo, e o crescimento, que era para estar subindo, está lá embaixo", complementou.

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