Impeachment perdeu força, admite líder do DEM

Crítico ferrenho do PT, o deputado federal Mendonça Filho (DEM) afirmou que o pedido de impeachment contra a presidente Dilma "não tem viabilidade como tinha há seis meses. Mas é um processo cheio de altos e baixos, por isso pode voltar a ganhar força"

Crítico ferrenho do PT, o deputado federal Mendonça Filho (DEM) afirmou que o pedido de impeachment contra a presidente Dilma "não tem viabilidade como tinha há seis meses. Mas é um processo cheio de altos e baixos, por isso pode voltar a ganhar força"
Crítico ferrenho do PT, o deputado federal Mendonça Filho (DEM) afirmou que o pedido de impeachment contra a presidente Dilma "não tem viabilidade como tinha há seis meses. Mas é um processo cheio de altos e baixos, por isso pode voltar a ganhar força" (Foto: Leonardo Lucena)


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Pernambuco 247 - Crítico ferrenho do PT, o deputado federal Mendonça Filho (DEM) afirmou, nesta segunda-feira (1º), que o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff “perdeu força”. 

“O processo de impeachment perdeu força e enfraqueceu fortemente. Hoje, o pedido não tem viabilidade como tinha a seis meses atrás. Mas é um processo cheio de altos e baixos, por isso pode voltar a ganhar força”, disse ele à Rádio Jornal.

De acordo com o democrata, o processo de impeachment depende da sociedade. “O impeachment tem ligação direta com a mobilização da população. É preciso ter manifestações de grande porte para pressionar o Congresso”, acrescentou.

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O parlamentar disse que só o tempo vai determinar o rumo do pedido, mas, segundo ele, é de extrema importância que o assunto seja resolvido logo. 

A discussão sobre o impeachment da presidente veio à tona com as chamadas "pedaladas fiscais". O Tesouro Nacional atrasou repasses para instituições financeiras públicas e privadas que financiariam despesas como o Bolsa Família, subsídios agrícolas e o abono e seguro-desemprego.os 

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Segundo o Tribunal de Contas da União (TCU), a União tinha como objetivo conter recursos para ajustar as contas públicas, mas em consequência do atraso, instituições desembolsaram dinheiro próprio para custear programas. O tribunal recomendou ao Congresso Nacional a reprovação das contas de 2014 da presidente.

O governo federal argumentou que a prática é adotada desde a gestão de Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Também saíram em defesa do executivo o jurista Miguel Reale Júnior, ex-ministro da Justiça de FHC, e aliados da presidente Dilma, como o governador do Maranhão, Flávio Dino (PC do B), que é juiz. Ambos afirmaram que um governo, mesmo reeleito, não pode ser derrubado por fatos da gestão anterior. Em outras palavras, a presidente Dilma só poderia ser alvo de impeachment por irregularidades cometidas em seu segundo mandato.

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Outro argumento de quem é contra o impeachment é que as eventuais "pedaladas" de 2015 deixam de existir porque o Congresso Nacional aprovou a nova meta fiscal, no início deste mês. 

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