Liminar de Gilmar Mendes deve cair até quarta-feira

Essa é, pelo menos, a aposta do Palácio do Planalto; caso a decisão seja mesmo revista pelo plenário do Supremo Tribunal Federal, estará encerrada a crise entre os poderes, a despeito da solidariedade prestada por um grupo de senadores ao ministro da corte; ato contínuo, o governo tentará votar o projeto no Senado, para sufocar a criação de partidos como a Rede Sustentabilidade, de Marina Silva, a Mobilização Democrática, e o Solidariedade, de Paulinho 

Liminar de Gilmar Mendes deve cair até quarta-feira
Liminar de Gilmar Mendes deve cair até quarta-feira


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247 - Embora tenha cantado vitória, a oposição, conforme previu 247 (leia mais aqui), ainda não venceu sua maior batalha no Supremo Tribunal Federal. A lei da fidelidade partidária, pano de fundo de toda a guerra entre poderes, poderá seguir sua tramitação a partir da próxima quarta-feira, quando o plenário da suprema corte deverá derrubar a liminar concedida pelo ministro Gilmar Mendes, que invadiu prerrogativas do Poder Legislativo.

Com isso, tanto a ex-senadora Marina Silva, como os deputados Roberto Freire (PPS-PE) e Paulo Pereira da Silva (PDT-SP) terão mais dificuldades para criar seus novos partidos: a Rede Sustentabilidade, a Mobilização Democrática e o Solidariedade. Essas três legendas seriam oposicionistas, tendo Marina como candidata própria, no caso da Rede, a aproximação com Eduardo Campos, pelo MD, e o apoio a Aécio Neves, no Solidariedade.

A se confirmar esse cenário, o ato de solidariedade a Gilmar Mendes promovido por um grupo de senadores, no qual Pedro Taques (PDT/MT) afirmou que o STF estava colocando "o Congresso nos eixos", será apenas lembrado como um dos momentos de maior rebaixamento do Poder Legislativo na história do País.

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Leia, abaixo, notas publicadas pelo Painel, de Vera Magalhães, na Folha, sobre a liminar de Gilmar Mendes:

Vai andar Na avaliação do governo, o plenário do STF vai votar e cassar até quarta-feira a liminar de Gilmar Mendes que susta a tramitação do projeto que limita acesso de novas siglas a tempo de TV e fundo partidário.

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Vai correr Se a previsão vingar, o Planalto vai jogar todo o peso para votar o projeto, que dificulta a criação da Rede de Marina Silva e a costura de alianças de Eduardo Campos, ainda em maio.

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