Quem ampliou a rejeição a Marina? A própria Marina

Colunista Tereza Cruvinel demonstra que, ao contrário do que diz Marina Silva, o aumento de sua taxa de rejeição não decorre de baixarias ou pancadarias eleitorais; foi a própria candidata do PSB quem deu à adversária Dilma Rousseff argumentos para contestá-la no campo das ideias; "Foi Marina que recuou do apoio à lei contra a homofobia, expresso em seu programa, depois do ultimato que lhe foi dado pelo pastor Malafaia", lembra Tereza; ela diz ainda que foi o programa de Marina que negligenciou o pré-sal e também a candidata quem "foi muito além de Aécio Neves, em matéria de aceno liberal-ortodoxo ao mercado, ao defender o Banco Central autônomo e independente"; confira a análise

Former Senator and Environment Minister Marina Silva gives a news conference regarding her possible candidature for presidential elections in Brasilia, Brazil, Friday, Oct. 4, 2013. Silva, the top-polling opposition candidate for next year's presidential
Former Senator and Environment Minister Marina Silva gives a news conference regarding her possible candidature for presidential elections in Brasilia, Brazil, Friday, Oct. 4, 2013. Silva, the top-polling opposition candidate for next year's presidential (Foto: Leonardo Attuch)


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247 - Marina Silva está sendo vítima de pancadaria e de baixarias promovidas por seus adversários ou foi ela própria quem expôs suas próprias contradições, abrindo espaço para críticas no campo das ideias?

A jornalista Tereza Cruvinel, colunista do 247, aponta que foi a candidata do PSB quem se mostrou vulnerável em vários pontos.

Na coluna Rejeição e campanhas negativas, ela aponta alguns flancos abertos por Marina em sua campanha que explicam o aumento de sua rejeição:

1. Homofobia – Foi Marina que recuou do apoio à lei contra a homofobia, expresso em seu programa, depois do ultimato que lhe foi dado pelo pastor Malafaia. Mas Dilma nem explorou muito este ponto, pois também veste saia justa na relação com os evangélicos. Tem o apoio de uma parte deles e não vai se arriscar a perdê-lo enaltecendo o discurso LBGT.

2. Pré-sal – Foi o programa de Marina que dedicou uma ou duas linhas à exploração desta fonte energética. E foi o jornal O Globo, antes da campanha de Dilma, que apontou a pouca ênfase. A campanha petista surfou.

3.  BC Independente – Marina foi muito além de Aécio Neves, em matéria de aceno liberal-ortodoxo ao mercado, ao defender o Banco Central autônomo e independente. Não precisava ter se comprometido a este ponto. Elegendo-se, e acreditando mesmo neste caminho, poderia adotá-lo.  Facilitou, levou.

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4. Apoio de Neca Setúbal e banqueiros - Está aí um ataque que lembra corda em casa de enforcada. Numa de suas respostas mais firmes aos ataques, Marina lembrou os lucros extraordinários que os bancos tiveram nos governos petistas, embora na era tucana tenham sido também generosamente socorridos com o Proer, que injetou mais de R$ 30 bilhões na reestruturação do setor bancário.  Este é o ataque menos coerente, digamos, da campanha dilmista. Mas parece ter surtido efeito.

Leia a íntegra no blog de Tereza Cruvinel 

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