Delação vira arma tucana pelo impeachment de Dilma

Depoimento do executivo Augusto Ribeiro de Mendonça Neto, da Toyo Setal, no âmbito da Lava Jato, joga na criminalização de doação legal de campanha; contribuição de R$ 4 milhões para o caixa 1 do PT entre 2008 e 2011 era, segundo ele, oriunda de parte de pagamento de propina; executivo é sócio de Julio Camargo, que está leiloando 130 cavalos para devolver R$ 40 milhões aos cofres públicos; mesmo relacionada a anos passados, acusação leva água para o moinho do ministro Gilmar Mendes, que promove 'devassa' nas contas eleitorais da campanha presidencial; estímulo para instalação do processo de derrubada do governo

Depoimento do executivo Augusto Ribeiro de Mendonça Neto, da Toyo Setal, no âmbito da Lava Jato, joga na criminalização de doação legal de campanha; contribuição de R$ 4 milhões para o caixa 1 do PT entre 2008 e 2011 era, segundo ele, oriunda de parte de pagamento de propina; executivo é sócio de Julio Camargo, que está leiloando 130 cavalos para devolver R$ 40 milhões aos cofres públicos; mesmo relacionada a anos passados, acusação leva água para o moinho do ministro Gilmar Mendes, que promove 'devassa' nas contas eleitorais da campanha presidencial; estímulo para instalação do processo de derrubada do governo
Depoimento do executivo Augusto Ribeiro de Mendonça Neto, da Toyo Setal, no âmbito da Lava Jato, joga na criminalização de doação legal de campanha; contribuição de R$ 4 milhões para o caixa 1 do PT entre 2008 e 2011 era, segundo ele, oriunda de parte de pagamento de propina; executivo é sócio de Julio Camargo, que está leiloando 130 cavalos para devolver R$ 40 milhões aos cofres públicos; mesmo relacionada a anos passados, acusação leva água para o moinho do ministro Gilmar Mendes, que promove 'devassa' nas contas eleitorais da campanha presidencial; estímulo para instalação do processo de derrubada do governo (Foto: Gisele Federicce)


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247 – Sócio do empresário Julio Camargo, que está leiloando seus 130 cavalos puro sangue inglês para poder devolver R$ 40 milhões aos cofres públicos, o executivo Augusto Ribeiro de Mendonça Neto, da Toyo Setal, acaba de jogar água no moinho dos que sonham com o impeachment da presidente Dilma Rousseff.

Em depoimento por acordo de delação premiada, em Curitiba, ele disse que doações de aproximadamente R$ 4 milhões foram feitas no caixa oficial do PT entre 2008 e 2011. Os recursos teriam origem, em parte, em que envolveria o ex-diretor de Engenharia da Petrobras, Renato Duque.

O PSDB é o partido mais interessado na tese da criminalização das doações ao caixa oficial da campanha petista. Ela pode apoiar o ministro Gilmar Mendes a impugnar as contas de campanha da candidata à reeleição, embora o caso específico não tenha relação com as contas da eleição de 2014. Uma barração de Gilmar representaria a largada para uma corrida processual pelo impeachment.

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Segundo Mendonça Neto, as doações eram feitas por meio das empresas Setec Tecnologia, a PEM Engenharia e a SOG Óleo e Gás. Auxiliares do governo e do PT veem o novo fato da delação como parte de um "roteiro" dos investigadores da Operação Lava Jato para envolverem Dilma e o ex-presidente Lula no caso.

Um alvo da Lava Jato deu uma declaração interessante à Folha de S. Paulo: "Para atingir o PT, tem que criminalizar as doações legais. Mas não só as do PT, mas de todos os demais partidos. 'Tem que mudar a lei. Doação para o PT é corrupção e para o PSDB é de fundo de caridade?'", ironizou.

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Em texto publicado nesta quarta-feira em seu blog no 247, a jornalista Tereza Cruvinel afirma que as medidas tomadas por Gilmar Mendes, "inéditas no exame de prestação de contas, são claramente indicadoras das suspeitas que o movem: a de uma conexão entre os principais doadores da campanha, que são empreiteiras, e o esquema de corrupção na Petrobrás". A delação divulgada hoje era o elemento que faltava para a "devassa", como disse O Globo, de Gilmar contra Dilma.

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