Cardozo pode desistir de Fórum para evitar ser "vendido"
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, pode desistir de participar do Fórum Empresarial de Comandatuba, que vem sendo organizado pelo grupo de Líderes Empresariais, o Lide, do empresário João Doria Jr.; o motivo: ao ministro, chegou a informação que assentos na sua mesa estariam sendo oferecidos a patrocinadores do evento que podem vir a ficar encrencados com a Justiça; o argumento é o de que 'não tem preço' estar ao lado de quem é o chefe da Polícia Federal; em nota, o Lide nega; "o LIDE – Grupo de Líderes Empresariais nunca utilizou mecanismos ou formas escusas para aproximar o empresariado do setor público e repele veementemente qualquer procedimento que não seja pautado pela ética e transparência", diz o texto
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247 - O Fórum Empresarial de Comandatuba (BA), que está sendo organizado pelo grupo de Líderes Empresariais (Lide), de João Doria Júnior, para ocorrer entre os dias 18 e 21 de abril, pode sofrer uma baixa importante. Ninguém menos que o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, cuja presença já estava confirmada pelos organizadores.
O motivo é uma informação recebida pelo próprio ministro: a de que lugares em sua mesa estariam sendo comercializados para empresários que podem vir a ser questionados pela Justiça na Operação Lava Jato. O argumento, o de que não tem preço sentar-se ao lado do chefe da Polícia Federal num momento tão delicado como o atual.
Entre os empresários que foram convidados a patrocinar o evento, estão nomes citados entre os clientes da consultoria de José Dirceu. Cardozo estuda cancelar a participação no evento para evitar que seu nome seja "vendido" pelos organizadores.
Em nota enviada ao 247, o Lide negou o teor desta reportagem. Leia abaixo:
É totalmente improcedente os termos da informação publicada pelo Brasil 247 em 21 de março com o título “Cardozo pode desistir de Fórum para evitar ser "vendido" . O LIDE – Grupo de Líderes Empresariais nunca utilizou mecanismos ou formas escusas para aproximar o empresariado do setor público e repele veementemente qualquer procedimento que não seja pautado pela ética e transparência.
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