Senadores saem em defesa de Lula

Bancada do PT no Senado, capitaneada por Humberto Costa (PE) e Gleisi Hoffmann (PR), disse em nota que ataques ao ex-presidente visam "dilapidar seu patrimônio político e minar a confiança nele depositada por dezenas de milhões de brasileiros"; senador Roberto Requião (PMDB-PR) afirmou que o vazamento de dados do Ministério Público sobre suposições viola garantias do direito; acusações sem provas também foram criticadas pela senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), que reclamou da "partidarização e do uso leviano de informações"

Bancada do PT no Senado, capitaneada por Humberto Costa (PE) e Gleisi Hoffmann (PR), disse em nota que ataques ao ex-presidente visam "dilapidar seu patrimônio político e minar a confiança nele depositada por dezenas de milhões de brasileiros"; senador Roberto Requião (PMDB-PR) afirmou que o vazamento de dados do Ministério Público sobre suposições viola garantias do direito; acusações sem provas também foram criticadas pela senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), que reclamou da "partidarização e do uso leviano de informações"
Bancada do PT no Senado, capitaneada por Humberto Costa (PE) e Gleisi Hoffmann (PR), disse em nota que ataques ao ex-presidente visam "dilapidar seu patrimônio político e minar a confiança nele depositada por dezenas de milhões de brasileiros"; senador Roberto Requião (PMDB-PR) afirmou que o vazamento de dados do Ministério Público sobre suposições viola garantias do direito; acusações sem provas também foram criticadas pela senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), que reclamou da "partidarização e do uso leviano de informações" (Foto: Aquiles Lins)


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Hylda Cavalcanti, da RBA - Enquanto na Câmara dos Deputados o retorno de parlamentares foi marcado hoje (1º) por reuniões partidárias e trocas de líderes, no Senado o ponto forte foi a repercussão das notícias envolvendo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Foram várias as manifestações de apoio a Lula, que divulgou ontem documentos comprovando não ser proprietário de triplex no Guarujá, litoral paulista. Senadores da base aliada manifestaram-se a respeito, mas a bancada do PT na Casa, em especial, divulgou uma nota de solidariedade na qual critica o que chamou de "tentativa de instalar um estado policial no Brasil".

"A agenda monotemática que pretende instalar um estado policial no Brasil é uma ameaça real à nossa jovem democracia. As senadoras e senadores do PT não se curvarão a essas forças obscuras e seus interesses inconfessáveis, e assumem o compromisso de não só enfrentar, mas também mobilizar as lideranças políticas e sociais para impedir qualquer retrocesso dos avanços conquistados nos últimos 13 anos", enfatiza o documento assinado pelos parlamentares da legenda na Casa, capitaneados pelo líder do PT, Humberto Costa (PE), e a senadora e ex-ministra da Casa Civil Gleisi Hoffmann (PR).

Na nota, os senadores petistas também destacam que o ex-presidente foi alvo de nova onde de ataques por parte de setores da grande imprensa e tem sido "insistentemente vinculado como possível beneficiário de desvios hipotéticos que teriam sido cometidos até antes mesmo de sua primeira posse como presidente da República". Eles dizem, ainda, estar "inconformados" com "a agenda policial introduzida no Brasil", que afirmam, tem gerado "um ambiente de culpabilização sem a apresentação de provas, que atinge várias forças políticas do país".

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'Missão institucional'
"Os ataques contra o ex-presidente Lula têm um único propósito: dilapidar seu patrimônio político e minar a confiança nele depositada por dezenas de milhões de brasileiros. Lula foi o chefe da nação que teve a coragem para enfrentar – e vencer – injustiças estruturais históricas, entre as quais, a miséria e a fome. Também foi o presidente da República que mais valorizou, investiu e fortaleceu os órgãos de controle e fiscalização, respeitando as decisões do Ministério Público, para que todos desempenhassem plenamente sua missão institucional como nunca havia ocorrido antes na história do Brasil", acentua o documento.

Em outra esfera, o senador Roberto Requião (PMDB-PR), que costuma usar sua conta no Twitter para se manifestar sobre temas polêmicos que dizem respeito, principalmente, ao Legislativo, desta vez resolveu falar apenas em defesa do ex-presidente. "Eu jamais defenderia desvios de conduta e autores de lesão à coisa pública. Mas o que fazem com Marisa e Lula é indigno, inaceitável", afirmou o senador, acrescentando que o vazamento de dados do Ministério Público sobre suposições viola garantias do direito.

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A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) reclamou da partidarização e do uso leviano de informações sem provas que tem sido observado nos últimos tempos.

Em carta encaminhada ao Congresso Nacional, o presidente nacional do PT, Rui Falcão, também falou nos ataques contra Lula. Criticou o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e destacou que considera o Brasil maior do que "qualquer divergência", chamando a atenção para a votação de matérias importantes para o país.

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De acordo com Falcão, "o Congresso retoma os trabalhos esta semana, ainda sob a presidência de um deputado denunciado por mentir aos colegas e por manter contas no exterior, sem declarar à Receita Federal. A presença do suspeito na Câmara tende a conturbar a votação de projetos importantes para a retomada da economia do país. Os mais urgentes, entre outros, são a CPMF, a prorrogação da DRU e a taxação dos ganhos de capital".

'Brasil é maior'
"É preciso que os parlamentares, a despeito das disputas partidárias, percebam que o Brasil é maior que qualquer divergência", afirmou o líder petista. "A grande mídia, como sempre, minimizou o alcance das medidas, desqualificando-as e destinando a elas espaço e tempo reduzidos. Preferiu concentrar-se, com afinco e prazer inauditos, a caluniar o presidente Lula e família, sempre na tentativa de criminalizá-lo e minar sua popularidade."

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"No site do Instituto Lula e nas redes do PT, inclusive na Agência PT, a farsa do triplex está toda desmontada. É bom que nossa militância e os parlamentares em suas tribunas façam ecoar os desmentidos de mais uma campanha orquestrada contra nossa maior liderança e contra o PT", acrescentou.

Enquanto a oposição participa de eventos fora da Casa ou de reuniões nas lideranças dos respectivos partidos e a base aliada se concentra na defesa do ex-presidente Lula, a expectativa principal da retomada de atividades no Senado está relacionada à sessão de quarta-feira (3), uma vez que estão previstos para entrar na pauta 15 itens que ficaram pendentes de votação em 2015.

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A solenidade oficial de reabertura dos trabalhos do Legislativo será realizada amanhã (2), às 15h, com a presença de representantes do Executivo e do Judiciário. Já está confirmado que o ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, representará a presidenta Dilma Rousseff na entrega da mensagem do governo ao Congresso.

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