Delatado, Moreira Franco diz que Odebrecht se organizou para o crime internacional

Para o secretário de Parcerias de Investimentos, braço-direito do presidente, a acusação contra Temer na Lava Jato é "de uma empresa que se organizou para o crime. Estamos vendo hoje que essa empresa era uma organização criminosa, e não era só no Brasil, mas no mundo"; sobre a citação de seu próprio nome em delação premiada, ele diz: "Fiquei indignado porque o que Cláudio Melo Filho [delator] faz não é nada além de suposição. Nunca conversei sobre recursos de campanha com ele"; Moreira é acusado de ter recebido R$ 4 milhões da empreiteira em 2014, quando era ministro da Aviação Civil do governo Dilma

Presidente da Fundação Ulysses Guimarães, Moreira Franco
Presidente da Fundação Ulysses Guimarães, Moreira Franco (Foto: Gisele Federicce)


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247 – O secretário de Parcerias de Investimentos do governo de Michel Temer, Moreira Franco, responde as citações de seu nome e do presidente em delações premiadas de executivos da Odebrecht afirmando que a empreiteira "se organizou para o crime não só no Brasil, mas no mundo".

"Estamos vendo hoje que essa empresa era uma organização criminosa", acrescentou, em entrevista a Marina Dias, da Folha de S.Paulo, neste domingo. Braço-direito do presidente, ele diz que as investigações não causam instabilidade. "As investigações não afetaram a estabilidade institucional do país".

Questionado se a perda de cargos e as prisões de políticos não geram instabilidade, Moreira Franco responde: "Claro. Se as questões envolvessem pessoas que não fossem grandes empresários, agentes políticos de expressão e partidos de representatividade, nada disso geraria a tensão político-institucional".

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Sobre a citação de seu próprio nome em delação premiada, ele diz: "Fiquei indignado porque o que Cláudio Melo Filho [delator] faz não é nada além de suposição. Nunca conversei sobre recursos de campanha com ele". O delator apontou propina de R$ 4 milhões a Moreira em 2014, quando era ministro da Aviação Civil do governo Dilma, que teve como objetivo ter livre acesso ao ministro (leia mais).

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