Covas diz que Aécio age como dono do PSDB e que sua explicação não convence

Mario Covas Neto, presidente do PSDB paulistano e filho do ex-governador Mario Covas, criticou duramente o presidente nacional de seu partido, o senador Aécio Neves; Zuzinha, como é conhecido, disse que a condução dos tucanos por Aécio é "vergonhosa" e que suas explicações sobre o escândalo da JBS não convenceram; ao fim de uma longa entrevista, o vereador ainda afirma que não quer ver o PSDB tendo seu "ladrão favorito"

Mario Covas Neto, presidente do PSDB paulistano e filho do ex-governador Mario Covas, criticou duramente o presidente nacional de seu partido, o senador Aécio Neves; Zuzinha, como é conhecido, disse que a condução dos tucanos por Aécio é "vergonhosa" e que suas explicações sobre o escândalo da JBS não convenceram; ao fim de uma longa entrevista, o vereador ainda afirma que não quer ver o PSDB tendo seu "ladrão favorito"
Mario Covas Neto, presidente do PSDB paulistano e filho do ex-governador Mario Covas, criticou duramente o presidente nacional de seu partido, o senador Aécio Neves; Zuzinha, como é conhecido, disse que a condução dos tucanos por Aécio é "vergonhosa" e que suas explicações sobre o escândalo da JBS não convenceram; ao fim de uma longa entrevista, o vereador ainda afirma que não quer ver o PSDB tendo seu "ladrão favorito" (Foto: Giuliana Miranda)


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247 - Presidente do PSDB paulistano e vereador, Mario Covas Neto, 58, diz que é "vergonhosa" a condução de Aécio Neves à frente do partido após ter sido atingido pelo escândalo da JBS. No domingo (20), Covas abriu nova frente de crise no partido ao soltar nota "repudiando" sua atuação partidária.

"O PSDB não foi criado para ter um dono", diz ele, para logo emendar que Aécio age como se fosse dono do partido.

"Veja só. Ele está licenciado. Não dá para continuar falando como se fosse o articulador. Não posso conceber que tenha na direção alguém que esteve em agenda extraoficial com o presidente Temer em que o tema era a substituição do Tasso [Jereissati, presidente interino]. Ter gente pressionando para que ele retorne para tirar o Tasso, que tem uma certa independência, mostra o quanto ele está dominando como se fosse dono.

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O caso do Aécio é muito mais grave que o dos demais [citados em delações, que carecem de provas]. Acho a explicação dele pouco convincente. Se ele conseguir demonstrar que não tem nada de errado, ótimo, volte. Não estou brigando com Aécio, tento traduzir o que parte do PSDB acha. É vergonhoso aceitar na direção alguém pego em uma gravação desse tipo."

Mario Covas Neto disse ainda que não quer ter um bandido favorito.

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"Não quero ter meu malvado favorito, meu ladrão favorito. Não quero ter a postura que o petista tinha de dizer que se Lula é inocente ou não, não faz mal, rouba, mas faz. Lutei a vida inteira para o PSDB não ser igual aos outros, e o que o Aécio está fazendo é dizer, sim, somos iguais."

As informações são de reportagem de Thais Bilenky na Folha de S.Paulo.

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