Suplicy: projeto de Lula é o que o brasileiro quer
"Embora sem coligações, Lula segue liderando as pesquisas de opinião e vence todos os adversários nas simulações de segundo turno, então está claro que este é o projeto que o brasileiro quer", avalia o ex-senador e candidato a voltar ao parlamento, Eduardo Suplicy (PT), em entrevista ao 247; para ele, a coligação sem partidos de centro e de direita libera o PT para um programa de governo mais à esquerda, em contraponto a candidaturas que apoiaram o golpe
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Por William De Lucca - O ex-senador Eduardo Suplicy (PT) avalia que o plano de governo do ex-presidente Lula é mais à esquerda, mais progressista e até mesmo mais fácil de ser colocado em prática do que nas gestões petistas anteriores. Pré-candidato ao Senado, Suplicy teve seu principal projeto colocado entre os pontos listados para o plano pela executiva do partido: o Renda Básica de Cidadania.
"Lula deverá ter mais independência para aprovar tais projetos e colocar em prática outros que já foram aprovados, como o Renda Básica, que já tem o caminho aberto", projetou, em entrevista ao Brasil 247.
A liberdade viria da falta de compromissos prévios da candidatura petista com partidos do centro e da direita, o que não aconteceu nas últimas gestões. Neste ano, o PT busca o apoio de legendas como PCdoB, PSB e até mesmo do PDT.
"Embora sem coligações, Lula segue liderando as pesquisas de opinião e vence todos os adversários nas simulações de segundo turno, então está claro que este é o projeto que o brasileiro quer. Espero que, em tempo hábil, os tribunais superiores inocentem Lula e garantam seu direito de ser candidato e que, assim, ele seja eleito", finaliza Suplicy.
Renda Básica já é lei
Objeto de um livro (Renda de Cidadania: A Saída é pela Porta), a Renda Básica virou lei em 2004, ainda durante o primeiro governo Lula.
A renda é uma quantia paga em dinheiro a cada cidadão pertencente a uma nação ou região, com o objetivo de propiciar a todos a garantia de satisfação de suas necessidades básicas e "que se constituirá no direito de todos os brasileiros residentes no País e estrangeiros residentes há pelo menos 5 (cinco) anos no Brasil, não importando sua condição socioeconômica, receberem, anualmente, um benefício monetário. O pagamento do benefício deverá ser de igual valor para todos, e suficiente para atender às despesas mínimas de cada pessoa com alimentação, educação e saúde, considerando para isso o grau de desenvolvimento do País e as possibilidades orçamentárias", diz o texto da lei.
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