Lindbergh: ‘Queremos que Dilma escute o PT’

Senador petista diz que o governo federal precisa "reorientar a política econômica" se quiser sair da crise; e faz um apelo para que a presidente Dilma Rousseff ouça o seu partido; "Queremos que a presidente Dilma escute o partido e entenda que o mais importante é a retomada do crescimento", disse, ao chegar nesta sexta-feira 26 para a reunião do Diretório Nacional do PT; para Lindbergh Farias (PT-RJ), a principal preocupação da sigla é com o emprego; "O centro do governo não pode ser a reforma da Previdência nem o ajuste fiscal. O centro tem de ser o emprego"

Senador petista diz que o governo federal precisa "reorientar a política econômica" se quiser sair da crise; e faz um apelo para que a presidente Dilma Rousseff ouça o seu partido; "Queremos que a presidente Dilma escute o partido e entenda que o mais importante é a retomada do crescimento", disse, ao chegar nesta sexta-feira 26 para a reunião do Diretório Nacional do PT; para Lindbergh Farias (PT-RJ), a principal preocupação da sigla é com o emprego; "O centro do governo não pode ser a reforma da Previdência nem o ajuste fiscal. O centro tem de ser o emprego"
Senador petista diz que o governo federal precisa "reorientar a política econômica" se quiser sair da crise; e faz um apelo para que a presidente Dilma Rousseff ouça o seu partido; "Queremos que a presidente Dilma escute o partido e entenda que o mais importante é a retomada do crescimento", disse, ao chegar nesta sexta-feira 26 para a reunião do Diretório Nacional do PT; para Lindbergh Farias (PT-RJ), a principal preocupação da sigla é com o emprego; "O centro do governo não pode ser a reforma da Previdência nem o ajuste fiscal. O centro tem de ser o emprego" (Foto: Leonardo Lucena)


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Rio 247 - O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) afirmou, nesta sexta-feira 26, que o governo precisa "reorientar a política econômica" se quiser sair da crise. O parlamentar também fez um apelo para que a presidente Dilma Rousseff ouça o seu partido.

"Queremos que a presidente Dilma escute o partido e entenda que o mais importante é a retomada do crescimento", disse Lindbergh, ao chegar para a reunião do Diretório Nacional do PT.

Segundo o senador, a principal preocupação da sigla é com o emprego. "O centro do governo não pode ser a reforma da Previdência nem o ajuste fiscal. O centro tem de ser o emprego", enfatizou.

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O parlamentar foi um dos principais aliados do governo Dilma a criticar a aprovação do projeto do senador José Serra (PSDB-SP) que entrega a exploração e a operação do pré-sal para estrangeiros. Segundo Lindbergh, Dilma traiu os senadores petistas (leia aqui).

Lindbergh disse que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com todos os problemas enfrentados na crise do período 2008-2009, aumentou o gasto social e a taxa de juros diminuiu.

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"Nós aqui temos a maior taxa de juros do mundo e a inflação hoje é de preços monitorados, não é de demanda. Então, não se pode ficar num samba de uma nota só, falando apenas em ajuste. É preciso mudar essa política econômica", complementou.

Leia mais na reportagem da Agência Brasil:

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Emprego e crescimento econômico devem pautar debate do governo, diz Lindbergh

Alana Gandra - O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) defendeu hoje (26), no Rio de Janeiro, que a recuperação do emprego e a volta do crescimento econômico têm que ser a questão central do governo Dilma Rousseff. Ele está na cidade para participar de reunião do diretório nacional do PT, que se estenderá até amanhã (27). Nas propostas de enfrentamento à crise para a retomada do crescimento econômico, que o PT vai apresentar, Lindbergh Farias disse que será lembrada a atuação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva que, em 2008 e 2009, aumentou o gasto social em 10%.

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"Por isso, a proposta de aumentar o Bolsa Família é importante. É dinheiro na mão do pobre para estimular a economia". Ele disse que "com todos os problemas do Meirelles" – referindo-se ao ex-presidente do Banco Central, Henrique Meirelles – a taxa de juros, em 2009, caiu cinco pontos percentuais, de 13,75% para 8,75%. "Então, esse é o caminho que o PT quer apresentar."

O senador acredita que é possível a presidenta Dilma Rousseff colocar essa questão no centro do debate. "Para nós, o centro não é reforma da Previdência ou reforma fiscal. O centro é a recuperação do emprego e a volta do crescimento econômico."

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Ele afirmou que as lideranças do governo não vão nessa direção, no momento. E disse que, como se trata de um governo de coalizão, da mesma forma que o PMDB apresentou seu programa Uma Ponte para o Futuro, o PT está apresentando o seu plano emergencial. "Nós vamos disputar dentro do governo. Nós queremos que a presidenta Dilma escute o partido, o PT, os movimentos sociais, entenda que mais importante do que qualquer coisa é a pauta do crescimento econômico."

Lindbergh Farias não quis comentar se a presidenta Dilma mostrou boa vontade ou se foi relutante em ouvir as propostas. "Vamos lutar internamente para isso. E só vamos aceitar essa proposta de reforma da Previdência se for tirada em consenso com os sindicatos no fórum."

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Indagado se o governo teria, no momento, espaço fiscal para aumentar gastos, o senador argumentou que o "grande problema fiscal do Brasil hoje é o pagamento de juros". Ele disse que, no 'déficit' nominal de 10,34% do Produto Interno Bruto (PIB), em 2015, 8,5% foram referentes a pagamento de juros. "Nós temos a maior taxa de juros do mundo. Todos os bancos centrais no mundo estão com taxas de juros negativas."

Lindbergh ressaltou que a inflação atual diz respeito a preços monitorados, preços administrados, e é centrada, principalmente, em energia elétrica, gasolina e alimentos. Não se trata, indicou, de uma inflação de demanda. "A inflação de demanda está lá embaixo, porque a economia desacelerou muito". Para ele, a inflação cairá quando a oferta dos preços administrados também cair, e disse acreditar que, ao final deste ano, o Brasil já vai chegar com inflação próxima de 7%. "Não é o ideal, mas não é inflação de 10%. A gente acha que é preciso reorientar a política econômica do governo para privilegiar o crescimento e a proteção do emprego."

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