Ícone da nova luta de classes, banqueiro diz gostar da babá

"Trata-se de uma ótima funcionária de quem, a propósito, gostamos muito", disse o banqueiro Claudio Pracownik, que se tornou símbolo das manifestações de ontem, ao ser retratado levando a babá uniformizada para a passeata no Rio de Janeiro; "Ela é, no entanto, livre para pedir demissão se achar que prefere outra ocupação ou empregador. Não a trato como vítima, nem como se fosse da minha família. Trato-a com o respeito e ofereço a dignidade que qualquer trabalhador faz jus"; imagem de ontem, como lembrou o escritor Fernando Morais, remete a pinturas de Debret, do período colonial

"Trata-se de uma ótima funcionária de quem, a propósito, gostamos muito", disse o banqueiro Claudio Pracownik, que se tornou símbolo das manifestações de ontem, ao ser retratado levando a babá uniformizada para a passeata no Rio de Janeiro; "Ela é, no entanto, livre para pedir demissão se achar que prefere outra ocupação ou empregador. Não a trato como vítima, nem como se fosse da minha família. Trato-a com o respeito e ofereço a dignidade que qualquer trabalhador faz jus"; imagem de ontem, como lembrou o escritor Fernando Morais, remete a pinturas de Debret, do período colonial
"Trata-se de uma ótima funcionária de quem, a propósito, gostamos muito", disse o banqueiro Claudio Pracownik, que se tornou símbolo das manifestações de ontem, ao ser retratado levando a babá uniformizada para a passeata no Rio de Janeiro; "Ela é, no entanto, livre para pedir demissão se achar que prefere outra ocupação ou empregador. Não a trato como vítima, nem como se fosse da minha família. Trato-a com o respeito e ofereço a dignidade que qualquer trabalhador faz jus"; imagem de ontem, como lembrou o escritor Fernando Morais, remete a pinturas de Debret, do período colonial (Foto: Leonardo Attuch)


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Rio 247 – O banqueiro Cládio Pracownik, sócio do Brasil Plural, que foi retratado na passeata de ontem como um ícone da nova luta de classes brasileira, postou um desabafo ontem, em sua página no Facebook. Confira:

"Sí Pasarán!"

 Ganho meu dinheiro honestamente, meus bens estão em meu nome, não recebi presentes de construtoras, pago impostos (não, propinas), emprego centenas de pessoas no meu trabalho e na minha casa mais 04 funcionários. Todos recebem em dia. Todos têm carteira assinada e para todos eu pago seus direitos sociais.

Não faço mais do que a minha obrigação! Se todos fizessem o mesmo, nosso país poderia  estar em uma situação diferente

A babá da foto, só trabalha aos finais de semana e recebe a mais por isto. Na manifestação ela está usando sua roupa de trabalho e com dignidade ganhando seu dinheiro.

A profissão dela é regulamentada. Trata-se de uma ótima funcionária de quem, a propósito, gostamos muito.

Ela é, no entanto, livre para pedir demissão se achar que prefere outra ocupação ou empregador. Não a trato como vítima, nem como se fosse da minha família. Trato-a com o respeito e ofereço a dignidade que qualquer trabalhador faz jus.

Sinto-me feliz em gerar empregos em um país que, graças a incapacidade de seus governantes, sua classe política e de toda uma cultura baseada na corrupção vive uma de suas piores crises econômicas do século.

Triste, só me sinto quando percebo a limitação da minha privacidade em detrimento de um pensamento mesquinho, limitado, parcial cujo único objetivo é servir de factoide diversionista da fática e intolerável situação que vivemos.

Para estas pessoas que julgam outras que sequer conhecem com base em um fotografia distante, entrego apenas a minha esperança que um novo país, traga uma nova visão para a nossa gente. Uma visão sem preconceitos, sem extremismos e unitária.

O ódio? A revolta? Estas, deixo para eles.

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