MPF: Cabral lavava dinheiro com comida japonesa
Procuradores do Ministério Público Federal na operação Calicute investigam a suposta participação de rede de restaurantes japoneses Manekineko na rede de lavagem de dinheiro usada pelo ex-governador do Rio Sérgio Cabral (PMDB); segundo o MPF, a empresa fez, em 2014 e 2015, transferências milionárias para o escritório de advocacia da ex-primeira-dama Adriana Ancelmo, acusado de ser o responsável por lavar parte da propina
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Rio 247 - Investigadores do Ministério Público Federal na operação Calicute investigam a suposta participação de rede de restaurantes japoneses Manekineko na rede de lavagem de dinheiro usada pelo ex-governador do Rio Sérgio Cabral (PMDB).
Segundo o MPF, a empresa fez, em 2014 e 2015, transferências milionárias para o escritório de advocacia da ex-primeira-dama Adriana Ancelmo, acusado de ser o responsável por lavar parte da propina. Cabral e a mulher estão presos sob acusação de participarem de uma quadrilha que cobrava até 6% de propina sobre contratos de obras do Estado.
Em outra ponta, relatório do Coaf detectou que sócios e funcionários do restaurante foram beneficiários de depósitos em dinheiro feitos por uma das secretárias da ex-primeira-dama.
A rede Manekineko tem seis restaurantes no Rio, sendo três na zona sul. O nome faz referência à figura oriental de um gatinho que acena, símbolo de prosperidade.
Relatório da Receita Federal afirma que em 2014 o Manekineko transferiu R$ 1 milhão para a banca da ex-primeira-dama. No ano seguinte, o escritório declarou ter recebido outros R$ 2,3 milhões da rede de restaurantes.
Os R$ 3,3 milhões colocam o Manekineko como uma das principais fontes de pagamento ao escritório, acima de empresas de grande porte como EBX, Metrô Rio e Baskem -todas citadas em relatório do MPF como possíveis fontes de propina.
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