Jandira: Rio foi quebrado por quadrilha e ficou refém do governo Temer

“O Rio foi quebrado por uma quadrilha. As investigações com provas sobre Sergio Cabral, ex-governador, mostram isso. Milhões e milhões desviados, sem nenhum pudor ou escrúpulo. E o pior, agora, o Rio se torna refém do governo Temer com a adesão ao ‘plano de salvação’”, critica a deputada Jandira Feghali (PDdoB-RJ)

“O Rio foi quebrado por uma quadrilha. As investigações com provas sobre Sergio Cabral, ex-governador, mostram isso. Milhões e milhões desviados, sem nenhum pudor ou escrúpulo. E o pior, agora, o Rio se torna refém do governo Temer com a adesão ao ‘plano de salvação’”, critica a deputada Jandira Feghali (PDdoB-RJ)
“O Rio foi quebrado por uma quadrilha. As investigações com provas sobre Sergio Cabral, ex-governador, mostram isso. Milhões e milhões desviados, sem nenhum pudor ou escrúpulo. E o pior, agora, o Rio se torna refém do governo Temer com a adesão ao ‘plano de salvação’”, critica a deputada Jandira Feghali (PDdoB-RJ) (Foto: Leonardo Attuch)


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Por Christiane Peres, no portal Vermelho

“O Rio foi quebrado por uma quadrilha. As investigações com provas sobre Sergio Cabral, ex-governador, mostram isso. Milhões e milhões desviados, sem nenhum pudor ou escrúpulo. E o pior, agora, o Rio se torna refém do governo Temer com a adesão ao ‘plano de salvação’”, critica Jandira.

O plano, homologado no início do mês em cerimônia no Palácio do Planalto, contempla um ajuste total de R$ 63 bilhões até o final de 2020, entre cortes de gastos, aumento de receitas, empréstimos e suspensão do pagamento da dívida com a União.

À época, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou que sem o ajuste fiscal haveria um acúmulo de contas não pagas “insustentável” no futuro. O plano terá validade de três anos e poderá ser estendido por igual período de tempo se houver necessidade. No entanto, de acordo com lei sancionada em maio por Temer, em troca da suspensão das dívidas estão previstas medidas como o congelamento de reajustes a servidores públicos e a restrição à realização de concursos. Além disso, o ente federado fica obrigado a realizar leilões de negociação com os fornecedores credores com base no maior desconto para receber antes o pagamento devido pelo governo.

De acordo com Meirelles, com a homologação do acordo com o Rio de Janeiro, o estado já poderá dar a Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae), que vai ser privatizada, como contrapartida para buscar um empréstimo de até R$ 3,5 bilhões neste ano e, com isso, “regularizar seus compromissos com fornecedores, salários, pensões e demais despesas”. A expectativa do ministro é de que isso aconteça até o próximo mês.

Jandira Feghali, porém, aponta a estratégia como uma armadilha e destaca a verdadeira intenção do governo com a medida imposta. “A venda da Cedae é uma armadilha, porque eleva a conta de água e esgoto dos moradores, prejudica áreas já desabastecidas e retira do comando do Rio o poder de decisão sobre um bem essencial. Além disso, a empresa é superavitária. O motivo da venda é para atender a fome do mercado e nada mais”, pontuou.

Para ela, o plano não resolve a situação do estado, apesar de reconhecer a importância da injeção de recursos. “É etéreo em relação ao que nosso estado precisa realmente, que é voltar a desenvolver sua cadeia produtiva, gerar empregos, propor uma meta de desenvolvimento econômico e negociar dívidas. Hoje, tudo está em suspenso, com uma gestão fraca e sem capacidade política, usando de marketing barato para sobreviver e tentar chegar até o fim do mandato”, disse.

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