Audiência pública na Câmara com Tacla Duran será no dia 5

Por iniciativa do deputado Wadih Damous (PT-RJ), o advogado Rodrigo Tacla Duran será ouvido pela Comissão de Direitos Humanos da Câmara; Duran foi advogado da Odebrecht e a defesa de Lula pediu que ele prestasse depoimento sobre a falsidade de documentos por parte da empresa, no âmbito da Lava Jato

Por iniciativa do deputado Wadih Damous (PT-RJ), o advogado Rodrigo Tacla Duran será ouvido pela Comissão de Direitos Humanos da Câmara; Duran foi advogado da Odebrecht e a defesa de Lula pediu que ele prestasse depoimento sobre a falsidade de documentos por parte da empresa, no âmbito da Lava Jato
Por iniciativa do deputado Wadih Damous (PT-RJ), o advogado Rodrigo Tacla Duran será ouvido pela Comissão de Direitos Humanos da Câmara; Duran foi advogado da Odebrecht e a defesa de Lula pediu que ele prestasse depoimento sobre a falsidade de documentos por parte da empresa, no âmbito da Lava Jato (Foto: Leonardo Lucena)


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Rio 247 - Foi marcada para a próxima terça (5), às 10h, a videoconferência na qual o advogado e ex-consultor Rodrigo Tacla Duran, será ouvido pela Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados. A iniciativa da audiência pública é do deputado federal Wadih Damous (PT-RJ).

Duran realizou serviços como advogado da Odebrecht e a defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu que ele prestasse depoimento sobre a falsidade de documentos por parte da Odebrecht, no âmbito da operação Lava Jato. O Ministério Público Federal quer que o Superior Tribunal de Justiça rejeite o pedido.

De acordo com o parlamentar do PT-RJ, o advogado "possui diversas informações relevantes sobre a Operação Lava Jato e, por isso, deve ser ouvido nas instâncias adequadas e responsáveis pelo processo. Porém, por causa de diversas negativas injustificadas, teve violado o direito ao devido processo legal, além da garantia ao contraditório e da ampla defesa". "Não se pode admitir o cerceamento de defesa, especialmente quando se trata de um processo de tamanha relevância para o país, cujas consequências podem ser altamente prejudiciais aos investigados ou até condenados injustamente", acrescentou.

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Damous e o deputado federal Paulo Pimenta, líder da bancada do PT, juntamente com os deputados Carlos Zarattini (PT-SP) e Paulo Teixeira (PT-SP), cobram da Procuradoria-Geral da República (PGR), desde o dia 5 de dezembro, do ano passado, investigações a respeito das denúncias de Tacla Durán. A PGR não tomou providência até hoje.

Em 2017, os deputados Wadih Damous e Paulo Pimenta viajaram às suas expensas a Madri, na Espanha, e ouviram o advogado Rodrigo Tacla Durán, processado pela Lava Jato por lavagem de dinheiro.

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Durán denunciou que procuradores da operação Lava-Jato ameaçaram envolver sua família no processo para forçá-lo a fazer uma delação premiada.

Após a entrevista na Espanha com os parlamentares, Durán prestou depoimento à CPMI da JBS, em novembro, e relatou que foi aconselhado por Ivan Carratu – da Carratu e Associados Consultoria Empresarial – a recorrer à "panela" de advogados de Curitiba para conseguir benefícios junto ao Ministério Público (MP) com a negociação da sua delação premiada.

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Segundo o advogado, que tem cidadania espanhola, essas "facilidades" poderiam ser alcançadas por meio do advogado Carlos Zucolotto Junior, amigo e padrinho do juiz Sérgio Moro. À CPI, Durán explicou que para fazer um acordo de delação era necessário alguém com trânsito na força-tarefa da Lava-Jato.

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