PM que atirou em surfista diz que se defendeu

Policial Militar Luis Paulo Mota Brentano, que está preso pela morte do surfista Ricardo dos Santos, lamenta e deseja força aos familiares, mas diz que agiu em legítima defesa e que espera que a apuração dos fatos não seja prejudicada pela grande comoção social; "Esclareço que, desde o primeiro momento, colaborei com a apuração dos fatos, dispondo-me à realização dos exames e esclarecimentos necessários, além de relatar tudo aos meus superiores hierárquicos, prontamente", afirmou

Policial Militar Luis Paulo Mota Brentano, que está preso pela morte do surfista Ricardo dos Santos, lamenta e deseja força aos familiares, mas diz que agiu em legítima defesa e que espera que a apuração dos fatos não seja prejudicada pela grande comoção social; "Esclareço que, desde o primeiro momento, colaborei com a apuração dos fatos, dispondo-me à realização dos exames e esclarecimentos necessários, além de relatar tudo aos meus superiores hierárquicos, prontamente", afirmou
Policial Militar Luis Paulo Mota Brentano, que está preso pela morte do surfista Ricardo dos Santos, lamenta e deseja força aos familiares, mas diz que agiu em legítima defesa e que espera que a apuração dos fatos não seja prejudicada pela grande comoção social; "Esclareço que, desde o primeiro momento, colaborei com a apuração dos fatos, dispondo-me à realização dos exames e esclarecimentos necessários, além de relatar tudo aos meus superiores hierárquicos, prontamente", afirmou (Foto: Leonardo Lucena)


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Rio Grande do Sul 247 - O policial militar Luis Paulo Mota Brentano, que está preso desde a última segunda-feira (19) pela morte a tiros do surfista Ricardo dos Santos, manifestou-se publicamente pela primeira vez sobre o caso. A nota foi divulgada pelo advogado Leandro Gornicki Nunes, na tarde do último domingo (25). Brentano lamenta a morte do surfista e deseja força aos familiares. O policial  diz que agiu em legítima defesa e espera que a apuração dos fatos não seja prejudicada pela grande comoção social.

"Aqueles que me conhecem e já trabalharam comigo sabem que eu jamais iria disparar contra uma pessoa, a não ser em defesa própria ou de terceiros", diz. "Esclareço que, desde o primeiro momento, colaborei com a apuração dos fatos, dispondo-me à realização dos exames e esclarecimentos necessários, além de relatar tudo aos meus superiores hierárquicos, prontamente".

Confira a nota na íntegra:

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Por meio desta, venho me manifestar publicamente a respeito da situação que envolveu Ricardo dos Santos, afirmando que lamento sinceramente e profundamente o ocorrido, desejando muita força e serenidade aos familiares e amigos dele e de minha pessoa, pois tenho certeza que estão sofrendo muito.

No entanto, registro que, de fato, agi em legítima defesa própria e de meu irmão menor, cujas provas serão oportunamente produzidas, esperando que a apuração dos fatos não seja prejudicada pela grande comoção social.

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Esclareço que, desde o primeiro momento, colaborei com a apuração dos fatos, dispondo-me à realização dos exames e esclarecimentos necessários, além de relatar tudo aos meus superiores hierárquicos, prontamente.

Aqueles que me conhecem e já trabalharam comigo sabem que eu jamais iria disparar contra uma pessoa, a não ser em defesa própria ou de terceiros. E àquelas pessoas que não me conhecem, rogo que tenham cautela e prudência ao me PRÉ-julgarem.

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Luis Paulo Mota Brentano

O crime

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O surfista Ricardinho foi baleado no dia 19 de janeiro, após uma discussão com o policial, que, em depoimento, afirmou que reagiu em legítima defesa após uma das pessoas ameaçá-lo com um facão. Por outro lado, testemunhas disseram o PM atirou de dentro do carro sem motivo.

Laudos periciais apontaram que as balas atingiram o surfista a partir da lateral esquerda do peito e pelas costas. Já o laudo toxicológico concluiu que, no dia do tiro, Brentano tinha consumido quantidade significativa de álcool, mas nenhuma droga ilícita. Novos resultados da investigação deverão dar mais detalhes acerca do crime.

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