Sartori solicita recursos a Joaquim Levy
Antes da reunião com a presidente Dilma, em Brasília, o governador do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori, se encontrou com o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, para solicitar ajuda financeira aos três estados do Sul do País; um dos pedidos foi a liberação de R$ 750 milhões para Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, via BNDES, para que possam ser aplicados nos pequenos municípios e impulsionar o desenvolvimento regional
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Rio Grande do Sul 247 - Antes da reunião com a presidente Dilma Rousseff, que ocorre nessa quinta-feira (30), em Brasília, o governador do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori, se encontro com o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, para solicitar ajuda financeira aos três estados do Sul do País. Também esteve presente o governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo (PSD).
"É uma questão de longo tempo, mas é um pleito para estabelecer um bom desenvolvimento regional, como outros têm”, afirmou Sartori. "Estamos tratando de desenvolvimento de programas que possam movimentar a economia do Rio Grande do Sul", acrescentou.
Um dos pedidos foi a liberação de R$ 750 milhões para Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, via Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES), para que possam ser aplicados nos pequenos municípios e impulsionar o desenvolvimento regional.
O governador José Ivo Sartori participou, nesta quinta-feira (30), no Palácio da Alvorada, de encontro com chefes de Executivo de todo o país, convocado pela presidente Dilma Rousseff. A reunião teve como pauta "Governabilidade, Responsabilidade Fiscal e Colaboração Federativa" e reuniu representantes dos 26 estados e do Distrito Federal. O vice-presidente Michel Temer também esteve presente.
"Ficaram explicitados programas que poderão ser compartilhados entre todos os governadores. Os projetos e as necessidades dos estados também foram apresentados. A presidente mostrou o que o governo pretende fazer para possibilitar o desenvolvimento econômico, estimular o desenvolvimento, cuidar das exportações e criar as condições para um federalismo cooperativo", disse Sartori.
Na abertura, a presidente defendeu que reduzir a inflação é a condição para expansão de um novo ciclo da economia. Citou a importância da reforma do ICMS, defendeu um projeto de cooperação federativa e propôs um pacto nacional pela redução de homicídios - segundo ela, o Brasil lidera o ranking em número absoluto desses crimes no mundo. Ainda de acordo com Dilma, "é necessário haver mais cooperação entre as esferas federal e estadual".
"A crise internacional continua não esmorecendo. Agora, é a vez da China. A consequência de tudo isso foi uma forte queda nas arrecadações. Nós experimentamos uma significativa redução das receitas, e acredito que alguns estados também têm tido um desempenho similar nas suas receitas. Fomos obrigados a promover reequilíbrio no nosso orçamento", afirmou a presidente.
*Com informações do governo estadual
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