TCE-RS vê fraude em contratos de R$ 13 milhões de empresa ligada a Padilha

Auditorias realizadas pelo Tribunal de Contas do Rio Grande do Sul (TCE-RS) identificaram irregularidades em contratos da empresa Explorer Call Center, ligada ao ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, com a Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan); entre as irregularidades verificadas no contrato, que já acumula pagamentos de R$ 13 milhões, estão o pagamento de serviços não prestados e a "procrastinação" para a realização de nova licitação; contrato foi firmado apenas quatro meses depois de empresa criada

Auditorias realizadas pelo Tribunal de Contas do Rio Grande do Sul (TCE-RS) identificaram irregularidades em contratos da empresa Explorer Call Center, ligada ao ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, com a Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan); entre as irregularidades verificadas no contrato, que já acumula pagamentos de R$ 13 milhões, estão o pagamento de serviços não prestados e a "procrastinação" para a realização de nova licitação; contrato foi firmado apenas quatro meses depois de empresa criada
Auditorias realizadas pelo Tribunal de Contas do Rio Grande do Sul (TCE-RS) identificaram irregularidades em contratos da empresa Explorer Call Center, ligada ao ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, com a Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan); entre as irregularidades verificadas no contrato, que já acumula pagamentos de R$ 13 milhões, estão o pagamento de serviços não prestados e a "procrastinação" para a realização de nova licitação; contrato foi firmado apenas quatro meses depois de empresa criada (Foto: Aquiles Lins)


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Rio Grande do Sul 247 - Auditorias realizadas pelo Tribunal de Contas do Rio Grande do Sul (TCE-RS) identificaram irregularidades em contratos da empresa Explorer Call Center, com sede em Porto Alegre e ligada ao ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, com a Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan).

Os contratos investigados entre a empresa ligada ao ministro e a estatal gaúcha, uma das maiores do estado, somam R$ 13 milhões. Entre as irregularidades verificadas estão o pagamento de serviços não prestados e a "procrastinação" para a realização de nova licitação. Segundo o tribunal, a avaliação das contas da companhia estão atrasadas desde 2010.

Reportagem de Leandro Prazeres, do UOL, mostra que a Explorer Call Center foi aberta em setembro de 2009. Desde então, sua sede funciona em um prédio alugado que pertence à Gaivota Participações LTDA, empresa que tem Padilha e sua mulher, a advogada Simone Camargo como sócios.

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Apenas quatro meses depois de criada, em janeiro de 2010, a Explorer empresa venceu uma licitação e conseguiu seu primeiro grande contrato: fornecer o serviço de call center para a Corsan por dois anos ao custo de R$ 3,5 milhões.

Após o fim da vigência inicial, em vez de realizar uma nova licitação, a Corsan preferiu "aditivar" o contrato com a Explorer ano após ano. O contrato, que deveria acabar em janeiro de 2012, foi estendido por mais quatro anos, terminando em janeiro de 2016, quando a companhia fez uma dispensa de licitação para contratar novamente a Explorer Call Center, desta vez por seis meses, prazo para que uma nova licitação fosse feita.

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Ministro Eliseu Padilha disse, por meio de sua assessoria, que não iria se pronunciar sobre o assunto. 

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