Black Blocs depredam na Paulista, mas sem massa

Frustradas as manifestações de protestos no Sete de Setembro; tumultos registrados em São Paulo foram circunscritos à ação de grupos de Black Blocs; mesclada a um contexto de perspectiva de violência, palavra de ordem Fora, Alckmin não mobiliza nenhuma multidão; ato pequeno, apesar de barulhento; protesto foi vigiado por grande contingente da Polícia Militar; houve feridos e presos, mas massa não aderiu

Frustradas as manifestações de protestos no Sete de Setembro; tumultos registrados em São Paulo foram circunscritos à ação de grupos de Black Blocs; mesclada a um contexto de perspectiva de violência, palavra de ordem Fora, Alckmin não mobiliza nenhuma multidão; ato pequeno, apesar de barulhento; protesto foi vigiado por grande contingente da Polícia Militar; houve feridos e presos, mas massa não aderiu
Frustradas as manifestações de protestos no Sete de Setembro; tumultos registrados em São Paulo foram circunscritos à ação de grupos de Black Blocs; mesclada a um contexto de perspectiva de violência, palavra de ordem Fora, Alckmin não mobiliza nenhuma multidão; ato pequeno, apesar de barulhento; protesto foi vigiado por grande contingente da Polícia Militar; houve feridos e presos, mas massa não aderiu (Foto: Marco Damiani)


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247 – Mesmo diante do grande contingente policial destacado para dar segurança à região da Avenida Paulista, grupos de Black Blocs e manifestantes conseguiram provocar tumulto no centro financeiro da capital paulista. Agências bancárias e lojas comerciais foram apedrejadas. A Polícia Militar precisou usar bombas de efeito moral e da gás lacrimogêneo para conter os manifestantes. Pelo menos 20 pessoas ficaram feridas. Houve detenções. O trânsito foi interrompido por volta das 16h00, mas já havia sido normalizado, na Paulista e arredores, por volta das 18h00. A marcha de 7 de setembro provocou inconvenientes, mas não atraiu as massas.

PM usa gás lacrimogêneo após manifestantes jogarem pedras na Câmara Municipal de SP

07/09/2013 - 18h20

Repórter da Agência Brasil

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São Paulo – A Polícia Militar (PM) usou hoje (7) bombas de gás lacrimogêneo contra os manifestantes que protestavam contra o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, em frente à Câmara Municipal, no centro da cidade. A repressão começou depois que militantes jogaram pedras na fachada do prédio. O grupo, grande parte vestida de preto e com o rosto coberto, saiu da Avenida Paulista, desceu pela Avenida 23 de Maio e passou pela Praça da Sé, antes de chegar à sede do Legislativo Municipal. No trajeto, a passeata foi ganhando adesões e chegou a ter, segundo a PM, 2 mil pessoas.

Na Avenida Paulista, após algumas horas de concentração, os manifestantes saíram em passeata e, no caminho, depredaram uma agência bancária e uma banca de revista, além de fazer pichações. Eles gritavam palavras de ordem contra Alckmin e pediam o fim da Polícia Militar. Na Avenida 23 de Maio, uma viatura da PM teve o parabrisa traseiro destruído enquanto acompanhava o ato. Depois do início da repressão, os confrontos continuaram até a Praça da Sé.

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Apesar da principal reivindicação ser a saída do governador, os manifestantes tinham diversas demandas, inclusive porque o grupo foi crescendo durante a passeata. Com o rosto coberto por um lenço, a estudante de ciências biológicas que se identificou como Rebeca disse que também protestava contra a má qualidade do transporte e da educação. “O Brasil não tem uma educação de qualidade. Não tem um transporte de qualidade. A gente ganha pouco e tudo custa caro”, reclamou.

A veterinária Tamires Xavier foi à rua, entre outros motivos, contra a mistura de religião com política. “Algumas religiões evangélicas apoiam políticos dentro das igrejas. Eu não acho que isso está correto”, opinou. Ao seu lado, alguns manifestantes pediam a saída do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).

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Edição: Graça Adjuto

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