Ato contra Temer deve reunir 30 mil em São Paulo

Redes sociais recebem 30 mil confirmações para manifestação deste domingo, que terá concentração às 16h30 no vão livre do Masp; ato é organizado pelas frentes Brasil Popular e Povo em Medo e pede a volta da democracia no Brasil por meio de eleições diretas; ontem, na China, Michel Temer afirmou que os protestos contra sua permanência no cargo têm sido feitos por "40, 50 pessoas que quebram carro"; desde que o impeachment foi aprovado, as manifestações têm sido marcadas por agressões da Polícia Militar

São Paulo 15/05/2016 Ato contra Michel Temer na Rua da Cosnolação . Foto Paulo Pinto/Agencia PT
São Paulo 15/05/2016 Ato contra Michel Temer na Rua da Cosnolação . Foto Paulo Pinto/Agencia PT (Foto: Leonardo Attuch)


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Da Rede Brasil Atual As frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo confirmaram ontem (3) a realização, hoje (4), de manifestação na Avenida Paulista. O horário de concentração no vão do Masp será às 16h30 e não mais às 14h, como estava previsto. A mudança de horário se deu em negociação com as autoridades da Secretaria de Segurança, que solicitou um tempo maior para o evento de passagem da tocha paraolímpica, depois de recuar da tentativa de proibir a manifestação.

“Aceitamos a alteração de horário para deixar claro de que lado está a intransigência e não dar pretexto à repressão da Polícia Militar. O ato ocorrerá no domingo (amanhã), na Avenida Paulista (Masp), conforme a definição dos movimentos”, afirma a nota.

Na tarde deste sábado, a adesão pelas redes sociais ao ato de amanhã totalizava cerca de 30 mil pessoas. “A grande adesão com a confirmação de cerca de 30 mil pessoas mobilizadas pelas redes sociais e pelos movimentos sociais fez com que os governos Alckmin e Temer recuassem da tentativa de proibir a manifestação popular”, diz nota divulgada pela Central de Movimentos Populares (CMP).

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Para Raimundo Bonfim, coordenador da CMP, um governo ilegítimo não tem moral para tentar impedir manifestações democráticas e por direitos. "Não tem arrego e não aceitaremos repressão. Não sairemos das ruas enquanto não derrubarmos o governo golpista de Michel Temer."

Desde que o impeachment foi aprovado, as manifestações têm sido marcadas por agressões da PM, especialmente aos jornalistas da mídia alternativa. “Você tem agora exemplos de jornalistas que foram vitimados pela violência policial. Como foi que em 2013 as manifestações de rua passaram a ganhar força? Foi justamente por esses fatos. Você teve casos de jornalistas que apanharam da polícia e estavam lá para cobrir as manifestações, e a própria classe jornalística começou a dar audiência nisso”, afirma o cientista político Rafael Araújo, professor da PUC-SP e da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (Fespsp).

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O Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo terá plantão neste domingo (4), a partir das 16h30. No caso de qualquer ocorrência contra os profissionais que cobrem o protesto contra o impeachment no dia 4 de setembro, haverá diretores de plantão no Sindicato para o recebimento de denúncias e para prestar apoio aos trabalhadores (as). As ocorrências devem ser comunicadas pelo telefone (11) 3217-6298 ou pelo celular/Whatsapp (11) 99461-5136.

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