Valente sobre Pacote do Veneno: não aceitaremos mais mortes

Deputado Ivan Valente (Psol-SP) criticou a tentativa de a Câmara dos Deputados aprovar a revogação da Lei de Agrotóxicos; a nova proposta também é chamada de "pacote do veneno" por seus opositores; "A política de agrotóxicos do Brasil é nefasta e os ruralistas a querem tornar ainda pior"

Deputado Ivan Valente (Psol-SP) criticou a tentativa de a Câmara dos Deputados aprovar a revogação da Lei de Agrotóxicos; a nova proposta também é chamada de "pacote do veneno" por seus opositores; "A política de agrotóxicos do Brasil é nefasta e os ruralistas a querem tornar ainda pior"
Deputado Ivan Valente (Psol-SP) criticou a tentativa de a Câmara dos Deputados aprovar a revogação da Lei de Agrotóxicos; a nova proposta também é chamada de "pacote do veneno" por seus opositores; "A política de agrotóxicos do Brasil é nefasta e os ruralistas a querem tornar ainda pior" (Foto: Leonardo Lucena)


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SP 247 - O deputado federal Ivan Valente (Psol-SP) criticou a tentativa de a Câmara dos Deputados aprovar a revogação da Lei de Agrotóxicos. A nova proposta também é chamada de "pacote do veneno" por seus opositores.

"A política de agrotóxicos do Brasil é nefasta e os ruralistas a querem tornar ainda pior. O estudo "Geografia do uso de agrotóxicos no Brasil é conexões com a União Europeia" da USP traz dados: 1. 8 brasileiros se intoxicar com agrotóxicos por dia! 2. Nossa lei permite limite 5 mil vezes maior do que é permitido na água potável da Europa. 3. Nosso feijão e soja podem ser de 200 a 400 vezes mais pulverizados do que na Europa. 4. 30% dos 504 agrotóxicos usados no Brasil são proibidos na Europa. 5. Consumimos aqui 20% de todo agrotóxico comercializado no mundo!", escreveu o parlamentar no Twitter. "É por isso que estamos na Câmara lutando contra o #PLDoVeneno Não aceitaremos mais mortes!", complementou.

A comissão especial que analisa a proposta de mudanças na legislação brasileira sobre agrotóxicos aprovou o parecer do relator, deputado Luiz Nishimori (PR-PR), por 18 votos a favor e 9 contrários. No momento estão sendo analisados os destaques ao texto (PL 6299/02).

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O relatório prevê que pesticidas possam ser liberados pelo Ministério da Agricultura mesmo se órgãos reguladores, como Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), não tiverem concluído suas análises.

Nesse caso, os produtos receberão um registro temporário, desde que possuam especificações idênticas em pelo menos 3 dos 37 países da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

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*Com informações da Agência Câmara

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