Após greve, alunos podem ter aulas em dois turnos
Em entrevista coletiva após a divulgação do fim da greve da Educação, nessa quinta-feira, 27, o secretário de Educação do Estado, Adão Francisco de Oliveira, afirmou que o fim do movimento grevista, que durou mais de 80 dias, foi possível depois das negociações entre o Governo do Estado e a categoria dos trabalhadores em educação; próximo passo é a definição de um calendário de reposição das aulas perdidas durante o período de greve; não está descartado o uso dos contraturnos para ser possível a reposição; "Vamos planejar um calendário dentro das características e regionalidades de cada unidade", frisou
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Tocantins 247 - Após assembleia geral realizada na tarde desta quinta-feira, 27, os trabalhadores do Magistério tocantinense definiram por suspender a greve de professores e servidores do setor administrativo das escolas da rede estadual. Com isto, as aulas já retornam em todas as unidades educacionais do Estado a partir da próxima segunda-feira, 31. Com atividades paralisadas desde o dia cinco de junho, os estudantes ficaram sem aulas durante 37 dias letivos, cujas aulas serão repostas a partir de um calendário específico que será definido a partir desta sexta-feira, 28.
De acordo com o secretário de Estado da Educação, Adão Francisco de Oliveira, o fim do movimento grevista foi possível depois das negociações entre o Governo do Estado e a categoria dos trabalhadores em educação. "Mesmo com a Justiça tendo considerado a greve ilegal, o Governo do Estado se manteve sensível à causa dos professores e, na última quinta-feira oficializou a última proposta entregue, na ocasião, pelas Secretarias da Educação e da Administração", disse.
Conforme o gestor, o próximo passo com o fim da paralisação dos educadores, é a definição de um calendário de reposição das aulas perdidas durante o período de greve. Adão Francisco explicou que nesta sexta-feira, 28, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado do Tocantins (Sintet) será oficializado para dar início ao planejamento para repor as aulas perdidas. O secretário reforçou que cada escola será analisada individualmente e que não está descartado o uso dos contraturnos para ser possível a reposição. "Vamos planejar um calendário dentro das características e regionalidades de cada unidade", frisou.
Eleição para diretores
Uma das reivindicações da categoria dos educadores, a eleição direta para diretores das escolas permaneceu com a proposta inalterada. Segundo Adão Francisco, os candidatos ao cargo de direção das unidades educacionais deverão passar inicialmente por uma avaliação de títulos e conhecimento técnico em gestão escolar para serem considerados aptos a disputarem o pleito. "O processo será iniciado em setembro com a assinatura do termo. A ideia é fazermos uma lista tríplice para as eleições dos diretores", completou.
Proposta final
A última proposta encaminhada ao Sintet reduz o prazo para pagamento das progressões de 2013 para quatro parcelas entre os meses de agosto e novembro de 2015. Anteriormente, este valor, que soma mais de R$ 6,6 milhões, seria pago em seis parcelas.
Outra mudança trazida na nova proposta do Governo foi com relação ao "passivo" gerado com as progressões do ano de 2014, que gira em torno de R$ 15,6 milhões. Inicialmente proposto para iniciar o pagamento em janeiro de 2016, a nova tratativa prevê a antecipação da primeira parcela do pagamento para dezembro de 2015. Desta forma, mantidas as quatro parcelas do pagamento, o Governo propôs que este seja feito nos meses de dezembro de 2015, janeiro, fevereiro e março de 2016.
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