Se não der certo, Temer chuta o Baldy

"Há quem pense: não seria melhor nomear um especialista no assunto, um técnico, para afastar todo e qualquer fisiologismo e garantir o emprego adequado e decente dos recursos?", questiona o colunista do 247 Alex Solnik sobre a nomeação de Alexandre Baldy para o Ministério das Cidades por Michel Temer; "Seria, se o objetivo de Temer fosse melhorar as cidades brasileiras e, portanto, o padrão de vida dos seus moradores. Mas não é disso que se trata. Trata-se de distribuir o orçamento bilionário entre os aliados de forma que eles não arranquem os olhos um do outro e continuem votando com o governo por mais absurda que for a proposta apresentada", diz Solnik; "Se não der certo, paciência. Temer chuta o Baldy"

28/06/2017- Brasília- DF, Brasil- Deputado Alexandre Baldy (PODEMOS/GO), Coordenador da Frente Parlamentar para Valorização do Setor Sucroenergético. Foto: Beto Barata/PR/FotosPúblicas
28/06/2017- Brasília- DF, Brasil- Deputado Alexandre Baldy (PODEMOS/GO), Coordenador da Frente Parlamentar para Valorização do Setor Sucroenergético. Foto: Beto Barata/PR/FotosPúblicas (Foto: Alex Solnik)


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  Muitas pessoas devem estar se perguntando porque Temer, cujos ministros e ele próprio têm sérios problemas com a Justiça escolheu Alexandre Baldy também bastante enrolado e que tem um currículo de amizade suspeita com o notório Carlinhos Cachoeira quando foi secretário do governo de Goiás de Marconi Perilo para ser o novo ministro das Cidades.

   Afinal, se o governo está tão preocupado em economizar que estabeleceu um corte de gastos por 20 anos, e que já tem um rombo imenso deveria escolher um homem probo para cuidar bem de um orçamento de 10 bilhões.

   Há quem pense: não seria melhor nomear um especialista no assunto, um técnico, para afastar todo e qualquer fisiologismo e garantir o emprego adequado e decente dos recursos?

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   Seria, se o objetivo de Temer fosse melhorar as cidades brasileiras e, portanto, o padrão de vida dos seus moradores.

   Mas não é disso que se trata. Trata-se de distribuir o orçamento bilionário entre os aliados de forma que eles não arranquem os olhos um do outro e continuem votando com o governo por mais absurda que for a proposta apresentada.

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   E, para cumprir bem a tarefa, espinhosa, na qual se requer experiência no trato com bandidos, não seria de bom alvitre nomear uma Madre Teresa de Calcutá.

   Mesmo porque ela não aceitaria ser ministra. Nem os outros ministros a acolheriam. “Não é do ramo” objetariam.

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   Se não der certo, paciência.

   Temer chuta o Baldy.

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