Se há dúvidas, processo contra Lula pode ser suspenso

O colunista Alex Solnik afirma que "há um longo caminho a percorrer até que o processo do sítio de Atibaia viaje de Curitiba a São Paulo, como deliberou a 2ª. Turma do STF"; ele diz que "nada acontece antes de ser publicado o acórdão da reunião da Segunda Turma que deliberou pela transferência da delação da Odebrecht para São Paulo, a cargo de Dias Toffoli, autor do voto vencedor, que vai esclarecer qual foi exatamente o teor da decisão e que deverá determinar que Moro obedeça à deliberação"; para Solnik "a defesa de Lula ainda poderá entrar com dois recursos, um no STJ (recurso especial) e outro no STF (recurso extraordinário) pedindo a nulidade do processo ou a sua suspensão

O colunista Alex Solnik afirma que "há um longo caminho a percorrer até que o processo do sítio de Atibaia viaje de Curitiba a São Paulo, como deliberou a 2ª. Turma do STF"; ele diz que "nada acontece antes de ser publicado o acórdão da reunião da Segunda Turma que deliberou pela transferência da delação da Odebrecht para São Paulo, a cargo de Dias Toffoli, autor do voto vencedor, que vai esclarecer qual foi exatamente o teor da decisão e que deverá determinar que Moro obedeça à deliberação"; para Solnik "a defesa de Lula ainda poderá entrar com dois recursos, um no STJ (recurso especial) e outro no STF (recurso extraordinário) pedindo a nulidade do processo ou a sua suspensão
O colunista Alex Solnik afirma que "há um longo caminho a percorrer até que o processo do sítio de Atibaia viaje de Curitiba a São Paulo, como deliberou a 2ª. Turma do STF"; ele diz que "nada acontece antes de ser publicado o acórdão da reunião da Segunda Turma que deliberou pela transferência da delação da Odebrecht para São Paulo, a cargo de Dias Toffoli, autor do voto vencedor, que vai esclarecer qual foi exatamente o teor da decisão e que deverá determinar que Moro obedeça à deliberação"; para Solnik "a defesa de Lula ainda poderá entrar com dois recursos, um no STJ (recurso especial) e outro no STF (recurso extraordinário) pedindo a nulidade do processo ou a sua suspensão (Foto: Alex Solnik)


✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

Há um longo caminho a percorrer até que o processo do sítio de Atibaia viaje de Curitiba a São Paulo, como deliberou a 2ª. Turma do STF, gerando uma inusitada repercussão. E pode ser que nem chegue.

O passo a passo é o seguinte: 1) nada acontece antes de ser publicado o acórdão da reunião da Segunda Turma que deliberou pela transferência da delação da Odebrecht para São Paulo, a cargo de Dias Toffoli, autor do voto vencedor, que vai esclarecer qual foi exatamente o teor da decisão e que deverá determinar que Moro obedeça à deliberação; 2) no entanto, Moro não precisa obedecer imediatamente, porque assim que for publicado o acórdão (sem prazo estipulado) vai correr um prazer em que a PGR irá recorrer junto à Segunda Turma, solicitando que a questão vá a plenário; 3) quem vai deliberar se o pedido é procedente será Dias Toffoli e não Fachin; 4) se Dias Toffoli rejeitar o pedido de Raquel Dodge, ela ainda poderá recorrer à presidente do STF que dará o voto de Minerva e, a julgar por todas as suas decisões, deverá atender à chefe da PGR, colocar o caso para votação em plenário e, também a julgar pela tendência de votações anteriores, o provável é que Raquel Dodge ganhe por 6 a 5 e o caso do sítio permaneça em Curitiba, o que fere o princípio constitucional do juiz natural.  

Mas nem tudo estará perdido. A defesa de Lula ainda poderá entrar com dois recursos, um no STJ (recurso especial) e outro no STF (recurso extraordinário) pedindo a nulidade do processo ou a sua suspensão por haver dúvida acerca da legalidade, levantada justamente pela votação da 2ª. Turma do STF, que reconheceu que Moro não é o juiz natural da causa.

continua após o anúncio

Se o argumento for aceito num dos dois tribunais, Lula ganha o alvará de soltura.

 

continua após o anúncio

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

Este artigo não representa a opinião do Brasil 247 e é de responsabilidade do colunista.

Comentários

Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247

continua após o anúncio

Ao vivo na TV 247

Cortes 247