Pauta básica desenvolvimentista nacionalista para a frente democrática vencer Bolsonaro

A frente política democrática, em discussão, para tentar ganhar a eleição, tem que ter pauta básica impactante, concreta, para mexer no emocional da população, nesse final de semana, para ela meditar e tomar posição, rápida. Ela, aliás, já devia estar pronta há tempos e sendo debatida para amadurecer opinião e debate popular



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Pauta básica desenvolvimentista

A frente política democrática, em discussão, para tentar ganhar a eleição, tem que ter pauta básica impactante, concreta, para mexer no emocional da população, nesse final de semana, para ela meditar e tomar posição, rápida. Ela, aliás, já devia estar pronta há tempos e sendo debatida para amadurecer opinião e debate popular. A pauta básica aberta às colaborações dos aliados deve dar o norte da frente. Tentar formar frente sem pauta é ficar girando feito peru no círculo de giz.

1 – Descongelar gastos públicos sociais;

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2 – Aumento do salário mínimo para R$ 1.500
3 – Bolsa família de R$ 500;
4 – Seguro desemprego como renda básica universal;
5 – Construção de 10 milhões de casas populares pelo Minha Casa Minha Vida
6 – 50 mil novos médicos pelo programa Mais Médicos;
7 – 200 mil novas creches populares ;
8 – Água e saneamento básico para toda a população em 5 anos;
9 – Redução de 50% do ICMS sobre a cesta básica;
10 – Renegociação das dívidas dos inadimplentes;
11 – Isenção de IR para quem ganha até 5 salários mínimos;
12 – Desencadear campanha PETRÓLEO DO PRÉ SAL É NOSSO;
13 – Constitucionalização dos programas sociais, para criar no Brasil o efetivo Direito de Consumo, como arma para garantir demanda interna sustentável.

Mais poder de compra no bolso da população vira gasto privado que dinamiza comércio, indústria, agricultura, infraestrutura, serviços, puxando a arrecadação, estagnada pela recessão neoliberal econômica e eleitoralmente suicida, como demonstra o programa Ponte para o Futuro, do ilegítimo Temer, que despencou.

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Reservas para desenvolvimento

Para tocar esse investimento, que demandaria algo em torno de R$ 500 bilhões, para despertar espírito investidor nacional e internacional no Brasil, o governo precisa lançar mão das reservas internacionais, retirando(como Lula já tinha recomendado) R$ 100 bilhões, de um total de R$ 1,5 trilhão(380 bilhões de dólares). A candidatura Haddad-Manuela-Lula, imediatamente, criaria novo clima desenvolvimentista no país. Tiraria de cena a pauta política de Bolsonaro, que ganhou no primeiro turno, centrada no ataque à violência com mais segurança e não com mais emprego, porque o programa de governo dele é recessivo, pior do que o de Temer, o ilegítimo. Não é suficiente o discurso de que se vai retomar o desenvolvimento econômico com melhor distribuição de renda. Se essa proposição não vier imediatamente acompanhada das medidas concretas, perde credibilidade e cai no vazio.

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Atrair Bolsonaro para economia

A frente democrática, com pauta básica, tiraria Bolsonaro do campo dele, o de achar que todos os problemas serão resolvidos com mais segurança e não mais empregos; para mais empregos, ele não tem proposta; a dele é geradora de desemprego, é repeteco do programa Ponte para o Futuro, de Temer, fracasso eleitoral, com candidaturas de Alkcmin e Meirelles, PSDB e PMDB, agora, em frangalhos. Simultaneamente, a pauta Bolsonaro, aprofunda a recessão e acelera desestatização e sucateamento industrial; seu objetivo é levar o Brasil à economia primário-exportadora neo-colonial. Já a valorização do salário, com regra econômica progressista; o seguro desemprego, como renda básica, para suportar as agruras da falta de trabalho; mais dinheiro para o Bolsa Família e mais protagonismo social democrático no debate econômico, muda a pauta nacional. Bolsonaro não tem gás político para enfrentar a pauta econômica popular; a dele é opostamente impopular; aprofunda congelamento econômico, precariza os salários; entrega o patrimônio nacional e privatiza previdência social. Por isso, foge dos debates.

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Pré sal é nosso

O discurso político ideológico eleitoral de Haddad-Manuela-Lula tem que despertar a população que a pauta econômica popular somente é possível com o desenvolvimento puxado pelo fortalecimento da Petrobrás. O programa de governo de Bolsonário desmonta a Petrobras; inviabiliza a capacidade dela de comprar da indústria nacional partes, peças e componentes para sua expansão petroleira, na exploração, refino e distribuição do produto. Sem Petrobras forte não haverá recursos para tocar a pauta básica: saúde, educação, segurança, infraestrutura, transferências de recursos orçamentários para estados e municípios, novo federalismo, desenvolvimentismo com melhor distribuição de renda etc. O programa de governo Bolsonaro é a negação da Petrobrás, é a opção para matar a galinha dos ovos de ouro que garante desenvolvimento econômico sustentável. A população precisa entender que com Petrobras sucateada não tem garantias sociais e econômicas que a Constituição assegura. A base econômica nacional estaria inviabilizada e o ambiente para as reformas tributária, bancária, previdenciária, trabalhista, judiciária, política estaria, politicamente, conflagrado.

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