O elo entre abstenção, voto nulo e a criminalização da política

O resultado das eleições suplementares realizadas no último domingo envolvendo 1,5 milhão de eleitores em 20 municípios de nove estados brasileiros dá a noção exata das consequências da campanha de criminalização da política, orquestrada no Brasil nos últimos anos

O resultado das eleições suplementares realizadas no último domingo envolvendo 1,5 milhão de eleitores em 20 municípios de nove estados brasileiros dá a noção exata das consequências da campanha de criminalização da política, orquestrada no Brasil nos últimos anos
O resultado das eleições suplementares realizadas no último domingo envolvendo 1,5 milhão de eleitores em 20 municípios de nove estados brasileiros dá a noção exata das consequências da campanha de criminalização da política, orquestrada no Brasil nos últimos anos (Foto: Chico Vigilante)


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O resultado das eleições suplementares realizadas no último domingo envolvendo 1,5 milhão de eleitores em 20 municípios de nove estados brasileiros dá a noção exata das consequências da campanha de criminalização da política, orquestrada no Brasil nos últimos anos.
 
Os dados são estarrecedores. O fato de mais da metade dos eleitores não terem ido votar, ou quando foram terem anulado o voto ou votado em branco, é uma demonstração clara do mal causado à política no Brasil com a atuação na vida pública brasileira de juízes justiceiros e uma mídia golpista.
 
Unidos, arruinaram nossa economia, envenenaram a política e jogaram o Brasil num beco sem saída.
 
Em Teresópolis, RJ,  a abstenção na votação chegou a 34,52% do eleitorado. Entre os que compareceram, 4,3% votaram branco e 17,78% anularam, dando um total de 55% de votos perdidos para a democracia.
 
Em Ipatinga, MG, a  taxa de abstenção foi de 31,71%, o percentual de votos em branco 5,06% e de nulos 17,33%, totalizando de mais de 53% de votos desperdiçados.
 
No estado de Tocantins, onde a eleição, ainda não concluída, é para governador, a taxa de abstenção foi de 30,14%, os votos em branco 2,6% e os nulos 17,13%. Ou seja, quase 48% dos votos novamente perdidos.
 
Quem ganhará com isso se a tendência de abstenção e anulação de votos dos 20 municípios se mantiver nas eleições de outubro?
 
Isso significa que um candidato pode levar o primeiro turno com 30% dos votos válidos. Que um radical qualquer poderá disputar o segundo turno com apenas 10% dos votos válidos.
 
O eleitor deve refletir muito bem antes de tomar a decisão de não ir às urnas votar, votar em branco ou anular seu voto.
 
Que legitimidade terá uma eleição no Brasil, sem a presença de Lula e com a maioria do povo não se manifestando ou anulando seu voto? Nenhuma.
 
É necessário que a sociedade inteira, partidos e sindicatos, movimentos e comunidades organizados se debrucem sobre estes dados e vejam que estamos à beira do abismo, e que falta pouco para sermos todos engolidos por ele se não agirmos já.
 
Qual a saída para isso? A conscientização de que a única alternativa viável é a política, lutando pela liberdade imediata do presidente Lula, sua participação nas eleições, como única liderança viva capaz de reunificar e reconstruir a Nação brasileira.

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