Questões estruturais: um programa político para a maioria
A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) 2016-2017, divulgada pelo IBGE na última semana, fez um apontamento claro: as questões estruturais a serem solucionadas pelo país seguem sendo a desigualdade, o racismo e o patriarcado
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A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) 2016-2017, divulgada pelo IBGE na última semana, fez um apontamento claro: as questões estruturais a serem solucionadas pelo país seguem sendo a desigualdade, o racismo e o patriarcado.
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Quase a metade da renda domiciliar per capita no país (43,3%) segue concentrada nas mãos dos 10% mais ricos. O 1% da população com rendimentos mais elevados recebia em 2017, em média, 36 vezes mais que os 50% da população com menor rendimento.
As mulheres seguem ganhando menos que os homens: seu rendimento médio mensal real, em 2017, era 77,5% do masculino.
Da mesma forma, o racismo segue envergonhando o país: as pessoas brancas tinham, em 2017, rendimentos médios mensais 29,2% superiores à média nacional, enquanto pardos e pretos apresentaram rendimentos bastante inferiores (26 e 27%, respectivamente) à média.
As prioridades de uma agenda política para a maioria do povo brasileiro, portanto, não se modificaram, apesar da agenda midiática exclusiva e seletivamente voltada a escândalos de corrupção.
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