Carta aos intervencionistas
Em apenas dois anos, a política entreguista conseguiu colocar o Brasil no mapa da fome, da mortalidade infantil, alavancou os índice de desemprego, promove um desmonte na educação e uma destruição de programas sociais
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Minha história foi construída através da luta, através da resistência venho sobrevivendo a cada amanhecer.
A noite, não se faz diferente a minha rotina, deito cansado na esperança de dias melhores.
Imagino como seria um alvorecer ao som de pássaros cantando ou do galo anunciando mais um dia.
É duro acordar ao som repetitivo de rajadas, aqueles estampidos, o voo rasante da águia de aço só me faz assustar a alma.
Suas palavras e seu desejo de acabar com a violência para mim, não interpretam a paz.
O que percebo é segregação, ódio!
Mas me pergunto:
- O que lhe fiz?
Lembro dos tijolos que carreguei, do café que lhe servi, da condução abarrotada , do corre-corre.
No seu lar, intervencionista, tem meu suor, minha dedicação.
Sou a base, o alicerce, da economia, aqui reside a força e o trabalho, porém, sou carente de um olhar direto do Estado. Não esse olhar de ódio!
Falo de um olhar que me promova ascensão, desenvolvimento.
“Esses últimos dias anos têm sido difíceis”
Não deseje que eu tenha meu lar revirado, que precise me esquivar das balas, ou pior, o meu choro da perda.
A questão da violência, que de fato, não vou negar está em índices alarmantes, não é culpa minha.
Não será através do meu extermínio ou do meu açoite diário que essa questão vai ser resolvida.
O problema não sou eu!
O descompromisso do governo golpista com seu povo, que voltado a atender interesses neoliberais vem deixando o Brasil numa situação de penúria . Em apenas dois anos, a política entreguista conseguiu colocar o Brasil no mapa da fome, da mortalidade infantil, alavancou os índice de desemprego, promove um desmonte na educação e uma destruição de programas sociais.
Esse pacote de maldades, senhores intervencionistas junto a obediência ao capital estrangeiro são os causadores da violência ,que não assusta só a vocês, mas a mim também.
Portanto, não me direcionem culpa ou ódio.
Não me criminalizem!
O pedido, que aqui faço, é que não abdiquem da capacidade de pensar, de desenvolver o raciocínio crítico, que não se deixem guiar por manipuladores midiáticos. Reflitam essa questão.
Ser cidadão de bem no meu entender, está longe de desejar o fim da violência com mais violência.
Sangue derramado não limpa, muito pelo contrário...
Por fim,agora, me apresento:
Com todo orgulho, meu nome é favela.
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