Em defesa dos bancos públicos e de seus trabalhadores

A concentração no setor dos bancos causa taxas de juros proibitivos ao setor produtivo que busca crédito para custeio ou investimento, bem como ao cidadão consumidor de serviços bancários. Aí entra o papel dos bancos públicos, em atuação que concilia busca de rentabilidade com desempenho de políticas públicas para o desenvolvimento econômico e social do País

Em defesa dos bancos públicos e de seus trabalhadores
Em defesa dos bancos públicos e de seus trabalhadores (Foto: REUTERS/Pilar Olivares)


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Os bancos públicos, que se destacam pelo alto nível técnico do seu quadro de trabalhadores, revelaram-se indispensáveis para o desenvolvimento nacional. Sua relevância fica mais evidente nos momentos de crise em que a escassez e o encarecimento do crédito ameaçam a sustentabilidade das atividades produtivas extrativista, agropecuária e de manufatura industrial.

Ao capitalismo brasileiro só interessa a busca insaciável pelo lucro máximo. Com isso, são ignorados valores como sustentabilidade, geração de emprego de qualidade, democratização de oportunidades a novos e pequenos agentes produtivos. Isso trava a economia e dificulta o alcance de um desenvolvimento que alcance toda a sociedade.

A atividade bancária privada está concentrada na mão de três ou quatro grandes instituições. São grandes tubarões com significativo peso na riqueza nacional. Tal concentração causa taxas de juros proibitivos ao setor produtivo que busca crédito para custeio ou investimento, bem como ao cidadão consumidor de serviços bancários.

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Aí entra o papel dos bancos públicos, em atuação que concilia busca de rentabilidade com desempenho de políticas públicas para o desenvolvimento econômico e social do País. Banco do Brasil, CEF, Banco da Amazônia, Banco do Nordeste, BNDES e bancos públicos estaduais, integrados por seus campos de atuação, desenvolvem a agricultura e as exportações, atendem à demanda por casa própria, viabilizam a bancarização dos cidadãos, puxam para baixo as taxas de juros, estimulam a pesquisa científica, garantem projetos de sustentabilidade ambiental. Instrumentos do Estado, são os bancos públicos e seu conjunto de trabalhadores quem executa os serviços sociais do Governo e fortalecem a atividade econômica quando os bancos privados, em sua visão estreita de mercado, recusam-se a conceder crédito.

A onda privatizante é ameaça constante aos bancos públicos, a seus trabalhadores e a cada um dos brasileiros. Entretanto, o País não pode prescindir de sua atuação, sob risco da fragilização econômica nacional. A defesa dos bancos públicos e de seus trabalhadores é bandeira prioritária do povo brasileiro.

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