É urgente reformular o Exército, MP e Judiciário

O contexto político traz a tona um conjunto de crises político-institucionais e de degradação ética e moral, que não é possível mais fazer vistas grossas ou relevar tantas e gravíssimas transgressões ao Estado democrático de direito. A instrumentalização do Exército para fins político é tão grave, quanto a instrumentalização de instituições como Ministério Público e do poder judiciário

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Exército brasileiro tem como missão “contribuir para a garantia da soberania nacional, dos poderes constitucionais, da lei e da ordem, salvaguardando os interesses nacionais, cooperando com o desenvolvimento nacional e o bem-estar social”.

A garantia da soberania nacional dá centralidade a “missão” que, se traduz na defesa do território brasileiro e de seu povo contra ameaças ou invasões de outras nações. Esse propósito quando levado a sério, produz conhecimento, tecnologias seja direta ou indiretamente com suas participações em instituições científicas como é o caso do Instituto de Tecnologia da Aeronáutica – ITA, principal empresa junto a Embraer na inovação do sistema de aviação e defesa brasileira. Não há dúvidas de que parte da corporação engajada atende a missão da instituição e, se traduz em profissionais de carreira como sendo, os maiores conhecedores das entranhas físicas e cartoriais de todo território brasileiro, principalmente quanto ao comportamento da geomorfologia, clima e hidrografia das áreas fronteiriças.

Porém, parte dos oficiais já não se contenta mais com altos salários, nem com status estampadas nas patentes, honrarias, estrutura pública a disposição e nem com a estabilidade da carreira. Desde o golpe de 1964, que renderam 20 anos de poder e abusos de poderes por generalatos, estes nunca mais perderam o gosto de querer exercer o poder e se possível, sendo eles as próprias leis.

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Apesar do afastamento dessa casta dos comandos de governo, com a pós redemocratização, percebe-se que, a sede de poder de parte dos oficiais de altas patentes ainda continua insaciável e, são constatadas nas distorções de comportamento moral, quando alguns desses senhores não respeitam os poderes constituídos e passam atuar, com táticas de ameaças e chantagens a instituições ou pessoas, para atender interesses eleitorais seus ou de grupos que os desejam favorecer.

Um comandante do exército, um juiz não pode usar do poder especial de sua atribuição profissional para atuar como “Deus” acima do bem e do mal. As condições especiais de poder que o cargo/função lhes proporciona, deve se reverter é, em mais ponderação, sensatez, responsabilidades e não em arrogância, arbítrio e autoritarismo.

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O então comandante chefe geral do Exército, general Vilas Boas, atuou de forma irresponsável, com interesses políticos partidários quando tuitou, com ameaças no julgamento da candidatura do Lula pelo STF. Além de outros generais como Augusto Heleno, Mourão e tantos outros da reserva que, buscam espaços de poder políticos, utilizando de bravatas sustentadas nas fardas e patentes. Esses senhores se comportam acima da instituição chamada Exército. Isso é gravíssimo. Ou a população brasileira deu aval a todos os generais de pijamas ou não, ao então chefe Villas Bôas para usar o exército, para fazer política a um candidato?

O contexto político traz a tona um conjunto de crises político-institucionais e de degradação ética e moral, que não é possível mais fazer vistas grossas ou relevar tantas e gravíssimas transgressões ao Estado democrático de direito. A instrumentalização do Exército para fins político é tão grave, quanto a instrumentalização de instituições como Ministério Público e do poder judiciário.

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As declarações de Bolsonaro que sua eleição se deveu a atuação do Villas Boas em nome do exército e, as provas de maracutaias de Moro, Dallagnol e membros da Suprema Corte do Sr. Barro, Fux, que já vieram a tona pelo site The Intercept Brasil, são delinquências mais que suficientes para afirmar que, não há outra alternativa responsável e sensata que não sejam; afastar os delinquentes, inocentar e soltar o Lula, anular as eleições e em seguida fazer uma reformulação do pacto pela democracia com novas regras que possibilitem severas punições para agentes de instituições como Exercito, MP e Judiciário que violadores dos princípios éticos e morais, como assistimos hoje.

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