Voo da morte com Lula: a face macabra da ditadura Globo-Lava Jato

Colunista Jeferson Miola critica o fato de a FAB não 'ter se esforçado' em "identificar o verdadeiro autor desta barbaridade – inclusive para comprovar que não foi um ato insano cometido por um controlador de voo", que sugeriu jogar o ex-presidente Lula janela abaixo em sua ida para a Polícia Federal em Curitiba; "É inescapável pensar na associação entre este voo da morte do Lula e os voos da morte da ditadura argentina, que macabramente 'desovavam' presos políticos de aviões – 'inimigos' da ditadura e da continental Operação Condor – no Oceano Atlântico e no Mar del Plata", compara

Colunista Jeferson Miola critica o fato de a FAB não 'ter se esforçado' em "identificar o verdadeiro autor desta barbaridade – inclusive para comprovar que não foi um ato insano cometido por um controlador de voo", que sugeriu jogar o ex-presidente Lula janela abaixo em sua ida para a Polícia Federal em Curitiba; "É inescapável pensar na associação entre este voo da morte do Lula e os voos da morte da ditadura argentina, que macabramente 'desovavam' presos políticos de aviões – 'inimigos' da ditadura e da continental Operação Condor – no Oceano Atlântico e no Mar del Plata", compara
Colunista Jeferson Miola critica o fato de a FAB não 'ter se esforçado' em "identificar o verdadeiro autor desta barbaridade – inclusive para comprovar que não foi um ato insano cometido por um controlador de voo", que sugeriu jogar o ex-presidente Lula janela abaixo em sua ida para a Polícia Federal em Curitiba; "É inescapável pensar na associação entre este voo da morte do Lula e os voos da morte da ditadura argentina, que macabramente 'desovavam' presos políticos de aviões – 'inimigos' da ditadura e da continental Operação Condor – no Oceano Atlântico e no Mar del Plata", compara (Foto: Jeferson Miola)


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São autênticos e reais os áudios em que um energúmeno se comunicou com os pilotos do monomotor que levou Lula de São Paulo a Curitiba na noite de sábado, 7 de abril.

O diálogo começa com uma orientação macabra: "Tá autorizado abrir a porta aí [do avião], e colocar esse lixo [Lula] pra fora". A partir daí, seguiu-se o seguinte diálogo:

[piloto do avião] – "Atenção os colegas na fonia, vamos tratar só o necessário tá? Que é meu trabalho aqui, vamos respeitar nosso trabalho. Obrigado";

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[energúmeno] – "Eu respeito, mas manda esse lixo janela abaixo";

[controladora de tráfego aéreo, que interceptou o diálogo] – "Pessoal, a frequência é gravada e ela pode ser usada contra a gente. Então mantenham a fraseologia padrão na frequência, por gentileza. Quem tá falando agora é o [inaudível]. Por gentileza, mantenham a fraseologia padrão";

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Segundo fontes especializadas consultadas pelo GGN e Revista Fórum, a investigação para se chegar à identificação do autor da sugestão macabra e homicida seria muito simples: "Na imagem [do áudio gravado], aparecem duas numerações: a primeira é a que indica a origem da Torre de Controle aonde foi trocada a conversa. O número 118.900 indica a Torre do Aeroporto de Bacacheri, em Curitiba, Paraná. A lista das frequências da aviação pode ser encontrada em diversos sites e blogs na internet".

Em nota oficial, a FAB afirmou simplesmente que "Podemos afirmar que as referências ao ex-presidente não foram emitidas por controladores de voo", porém a FAB não se esforçou em identificar o verdadeiro autor desta barbaridade – inclusive para comprovar que não foi um ato insano cometido por um controlador de vôo da FAB.

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O GGN revelou ainda que "A própria FAB admitiu que um dos diálogos gravados foi feito desde essa Torre situada no município de Curitiba. Para saber se o autor das declarações partiu de uma Torre de Controle, bastaria à FAB recuperar a comunicação entre o piloto e o controlador, na íntegra, e comparar a voz do funcionário que passava as orientações do tráfego, antes da ameaça, além de acessar o próprio registro da Torre, com o funcionário responsável por se comunicar com aquela aeronave no dia 7 de abril".

É inescapável pensar na associação entre este vôo da morte do Lula e os vôos da morte da ditadura argentina, que macabramente "desovavam" presos políticos de aviões – "inimigos" da ditadura e da continental Operação Condor – no Oceano Atlântico e no Mar del Plata.

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Decorridos 30 dias do atentado fatal que assassinou Marielle Franco e Anderson Gomes; e passadas 2 semanas do atentado a tiros contra a caravana do Lula no Paraná, os órgãos policiais da ditadura Globo-Lava Jato ainda não avançaram 1 milímetro sequer nas investigações para revelar os autores de tais atos terroristas.

Por outro lado, entretanto, estes mesmos órgãos da polícia política do regime fascista já "identificaram" os autores do protesto na residência da Carmem Lúcia em Belo Horizonte – são os integrantes do MST e do Levante Popular da Juventude, que nunca esconderam suas identidades – porque agem à luz do dia – e assumiram desde sempre a autoria do protesto pacífico e sem riscos à vida até mesmo de uma cucaracha.

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O fascismo começa primeiro aniquilando os inimigos. E então os fascistas celebram com happys hours, cervejadas e piadas infames.

O problema é que depois, quando o fascismo ganha vida própria e foge ao controle, ele aniquila os próprios fascistas que propagam o ódio, a violência e a intolerância. E aí, então, pode ser tarde.

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A ditadura Globo-Lava Jato será vítima da violência, da intolerância e do ódio que ela própria propaga. A ditadura Globo-Lava Jato experimentará do próprio veneno que infunde contra seus inimigos – Lula e o PT.

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