Com ou sem locaute, os caminhoneiros fizeram história, mas o momento é para recuar

O prudente para os motoristas, assim como sindicalistas fazem, é realizar o seu recuo estratégico. Não vale a pena o derramamento de sangue inocente sem que haja uma perspectiva mais clara de vitória. A força deles, com ou sem lobby dos patrões, está mais do que provada

O prudente para os motoristas, assim como sindicalistas fazem, é realizar o seu recuo estratégico. Não vale a pena o derramamento de sangue inocente sem que haja uma perspectiva mais clara de vitória. A força deles, com ou sem lobby dos patrões, está mais do que provada
O prudente para os motoristas, assim como sindicalistas fazem, é realizar o seu recuo estratégico. Não vale a pena o derramamento de sangue inocente sem que haja uma perspectiva mais clara de vitória. A força deles, com ou sem lobby dos patrões, está mais do que provada (Foto: Pedro Zambarda)


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Em quatro dias, uma paralisação de caminhoneiros deixou um país desabastecido em combustível, carente de serviços essenciais e com um presidente ilegítimo de joelhos. Existe sim uma controvérsia neste fato. A mobilização não foi conduzida por sindicatos ou por organizações dos próprios motoristas. Segundo a maioria das apurações de mídia, quem deu o pontapé inicial foram associações e cooperativas patronais, ligadas às transportadoras.

Não é, portanto, greve, mas sim um locaute.

Por isso mesmo, é histórico o barulho que os motoristas de caminhão fizeram em poucos dias, exigindo que o governo Michel Temer e a Petrobras retomassem o controle de preços. A lógica neoliberal e totalmente pró-mercado ficou de joelhos.

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Temer, no entanto, fez a sua jogada arriscada: chamou um pronunciamento na TV e convocou a Polícia Federal e as Forças Armadas. Recorreu aos meios jurídicos para deslegitimar o movimento de rua que permaneceu mesmo após a manobra de desonerar o Cide do diesel e aplicar impostos em outros setores.

O prudente para os motoristas, assim como sindicalistas fazem, é realizar o seu recuo estratégico. Não vale a pena o derramamento de sangue inocente sem que haja uma perspectiva mais clara de vitória. A força deles, com ou sem lobby dos patrões, está mais do que provada.

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A economia do Brasil, embora tenha uma promessa de expansão do PIB em 2,5%, encontra-se em frangalhos para a classe média e os pobres. A perspectiva é que a situação não mude, especialmente com os anseios do andar de cima em permanecer com seus privilégios.

Mas o poder popular está comprovado.

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E não há golpista como Temer que possa impedir isso.

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