Em busca da paz

Antes confinados às redes sociais, os atos de hostilidade se tornaram físicos e pessoas com a sanidade afetada pela paixão política, potencializada pelo ódio e intolerância, já agrediram verbalmente ex-ministros em lugares públicos, além de parlamentares, artistas e jornalistas simpatizantes de Dilma e Lula

Antes confinados às redes sociais, os atos de hostilidade se tornaram físicos e pessoas com a sanidade afetada pela paixão política, potencializada pelo ódio e intolerância, já agrediram verbalmente ex-ministros em lugares públicos, além de parlamentares, artistas e jornalistas simpatizantes de Dilma e Lula
Antes confinados às redes sociais, os atos de hostilidade se tornaram físicos e pessoas com a sanidade afetada pela paixão política, potencializada pelo ódio e intolerância, já agrediram verbalmente ex-ministros em lugares públicos, além de parlamentares, artistas e jornalistas simpatizantes de Dilma e Lula (Foto: Ribamar Fonseca)


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As paixões políticas, que obliteram o raciocínio e enegrecem o coração, criaram um campo fértil para a proliferação da intolerância e do ódio disseminados no país. Como consequência, estimulados pelas postagens odientas nas redes sociais, os atos de hostilidade, sobretudo contra pessoas ligadas ao governo e ao PT, se multiplicaram em todo o território nacional, revelando um comportamento fascista que já ultrapassa os limites suportáveis por uma democracia e que, portanto, precisa ser reprimido com rigor, na forma da lei, antes que surja a primeira vítima fatal.

Como até hoje nenhuma providência foi tomada contra esses insanos que, além de insultos, ofensas e ameaças até a autoridades constituídas dos três poderes, já pregam a morte dos adversários políticos, vai chegar o momento em que ninguém estará seguro em lugar nenhum. E a violência, que é o argumento dos ignorantes, dominará as ruas das grandes e pequenas cidades do Brasil.

Antes confinados às redes sociais, onde um advogado filiado ao PSDB ameaçou matar a presidenta Dilma Rousseff e mais recentemente criou-se um grupo intitulado "Morte a Lula", que prega o assassinato do ex-presidente operário, os atos de hostilidade se tornaram físicos e pessoas com a sanidade afetada pela paixão política, potencializada pelo ódio e intolerância, já agrediram verbalmente os ex-ministros Guido Mantega e Alexandre Padilha em lugares públicos, além de parlamentares, artistas e jornalistas simpatizantes de Dilma e Lula, como Chico Buarque de Holanda e Juca Kfouri, entre outros. Nem os ministros Teori Zavascki e Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, escaparam das hostilidades dos opositores do governo, simplesmente porque tomaram decisões justas, consideradas favoráveis aos petistas. Ninguém, portanto, está imune aos ataques dessa horda.

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Conscientes da gravidade da situação, alimentada todo dia pelo noticiário oposicionista da grande mídia, algumas autoridades e representantes da sociedade organizada já começaram a se mobilizar em busca da paz, advertindo para os perigos do clima de ódio e intolerância e exortando ao diálogo as forças antagônicas, única maneira de conseguir-se a pacificação nacional. Um dos primeiros a pregar a necessidade de paz foi o ministro Marco Aurélio Mello, seguido do ministro das Comunicações Edinho Silva, mas já tem muito mais gente se movimentando nesse sentido, como o ministro da Justiça, o secretário geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e o presidente do Instituto dos Advogados, que se reuniram em Brasília para elaborar um documento capaz de sensibilizar o país para a urgência de criar-se um ambiente de paz, indispensável à governabilidade e à superação das crises.

"Peçamos a Deus que inspire os homens públicos, atualmente no leme da Pátria do Cruzeiro, e que, nesta hora amarga em que se verifica a inversão de quase todos os valores morais, no seio das oficinas humanas, saibam eles colocar muito alto a magnitude dos seus precípuos deveres. E a vós, meus filhos, que Deus vos fortaleça e abençoe, sustentando-vos nas lutas depuradoras da vida material". Esse texto, muito atual, do espírito Emmanuel, consta do prefácio do livro "Brasil, Coração do Mundo e Pátria do Evangelho", ditado há 78 anos, mais precisamente em 1938, pelo espírito do escritor Humberto de Campos, o mais jovem intelectual a ingressar na Academia Brasileira de Letras, e psicografado pelo médium Chico Xavier. Esse livro fortalece as esperanças de que o Brasil conseguirá mais uma vez superar suas dificuldades, sem maiores traumas, porque lá do alto a espiritualidade superior está atenta aos acontecimentos e também trabalhando em favor da paz em nosso país.

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Ainda no mencionado livro, de 1938, Humberto de Campos faz uma exortação aos brasileiros, exortação essa válida para os dias atuais, nos seguintes termos: "Brasileiros, ensarilhemos para sempre as armas homicidas das revoluções! Consideremos o valor espiritual do nosso grande destino! Engrandeçamos a Pátria no cumprimento do dever pela ordem, e traduzamos a nossa dedicação mediante o trabalho honesto pela sua grandeza! Consideremos, acima de tudo, que todas as suas realizações hão de merecer a luminosa sanção de Jesus, antes de se fixarem nos bastidores do poder transitório e precário dos homens! Nos dias de provações, como nas horas de venturas, estejamos irmanados numa doce aliança de fraternidade e paz indestrutível, dentro da qual deveremos esperar as claridades do futuro. Não nos compete estacionar, em nenhuma circunstância, e sim marchar sempre, com a educação e com a fé realizadora, ao encontro do Brasil, na sua admirável espiritualidade e na sua grandeza imperecível!"

Vale a pena refletir sobre as palavras de Emmanuel e Humberto de Campos, psicografadas por Chico Xavier, porque elas traduzem o sentimento de todos os brasileiros que amam o seu país e querem vê-lo num clima de paz. Afinal, somos todos irmãos!

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