Pitacos eleitorais da planície
Campanha é hora de concentrar forças. Tantos fatores inéditos nesta eleição, tantas incógnitas... Difícil tirar o foco da questão central, a da eleição presidencial. Mas é necessário. É preciso ter foco? Sim, mas não só um foco. Multifocalidade. O Legislativo também é importante
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Campanha é hora de concentrar forças.
Tantos fatores inéditos nesta eleição, tantas incógnitas...
Difícil tirar o foco da questão central, a da eleição presidencial.
Mas é necessário.
É preciso ter foco? Sim, mas não só um foco.
Multifocalidade.
O Legislativo também é importante.
Aumentar as nossas bancadas é fundamental.
Como? Aí vai o pitaco: um tripé, com conteúdo, inteligência e orquestração.
CONTEÚDO.
Há programas de governo. Muitos podem ler? Não.
Muitos podem falar deles? Não.
Mas o conteúdo é rico, concentra muito fosfato de grandes cabeças.
Enfim, conteúdos de qualidade podem ser ativos fortes na campanha.
INTELIGÊNCIA.
É preciso respeitar os limites da cognição humana.
As pessoas assimilam conceitos e argumentos, devagar e por partes.
Pode haver inteligência maior no aproveitamento do conteúdo.
Exemplo a ser replicado em outros temas: no tema Segurança Pública, a análise comparativa dos programas de governo, feita pelo Forum Brasileiro de Segurança Pública, é um conteúdo de alto valor, pois facilita destacar as melhores propostas, e levá-las na medida das possibilidades cognitivas das pessoas em absorver e refletir com a informação.
Os programas de governo, como base de conhecimento primária.
As análises, como base secundária.
Com muito espaço para conhecimento terciário, que centenas e milhares de pessoas podem produzir, em outras linguagens, memes, vídeos, discursos cativantes etc.
Dar vida ao que há de melhor nos programas de governo, de forma autônoma e distribuída.
Fazer circular essa inteligência nas redes sociais, no whatsapp etc.
ORQUESTRAÇÃO
Não a da música erudita, e sim a do jazz e do samba.
Potencializar a capacidade de ação capilar de pessoas no país inteiro.
Temos mídias que alcançam e cativam leitores de todos os cantos.
Podem motivar toda essa audiência para reverberarem as mensagens nos seus círculos.
Peitar o fascismo nos grotões de cada bairro e cidade, com coragem e conteúdo.
Pois o conteúdo é farto, precisa só ser digerido e apropriado.
E cada pessoa pode ser alertada de que lhe cabe fazer diferença.
Cada um não está sozinho, tem toda a banda tocando, mas que depende dela também.
Cada pessoa, um voto?
Não. Cada pessoa pode mudar 10 votos, 100 ou 1000. Cada pessoa alcança recônditos em que a Globo e as campanhas milionárias da direita não conseguem competir, se a pessoa fizer o que só ela pode fazer.
E é preciso orquestrar, superando a fragmentação das campanhas individuais dos deputados. Cada um em busca do seu eleitor, sim, mas pode tocar junto o jazz que mostra o golpe, mas mostra também as possibilidades e a esperança.
Orquestração, com ALEGRIA da UNIÃO pelo Brasil democrático e justo.
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