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América Latina

Chanceler do Peru renuncia após Pedro Castillo dissolver Congresso e instaurar "governo de exceção"

"Decidi renunciar de maneira irrevogável ao cargo de ministro de Relações Exteriores", afirmou o agora ex-chanceler César Landa

Cesar Landa (Foto: DENIS BALIBOUSE / REUTERS)
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247 - O ministro das Relações Exteriores do Peru, César Landa, renunciou ao mandato após o presidente Pedro Castillo tirar poderes do Congresso Nacional e convocar novas eleições parlamentares. 

"Com apego rígido às minhas convicções e valores democráticos e constitucionais, decidi renunciar de maneira irrevogável ao cargo de ministro de Relações Exteriores, após a decisão do presidente Castillo de fechar o Congresso… violando a Constituição", disse o agora ex-chanceler.

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LIMA (Reuters) - O presidente do Peru, Pedro Castillo, anunciou surpreendentemente nesta quarta-feira a dissolução temporária do Congresso do país, quando faltavam algumas horas para ele enfrentar a terceira tentativa de destituição promovida por parlamentares da oposição.

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Castillo, um líder de esquerda que assumiu o poder em julho de 2021, anunciou o estabelecimento de um "governo de exceção", no momento em que convocou as eleições legislativas, e ao garantir que o atual modelo econômico do país seria respeitado durante o "intervalo" do fechamento do Congresso.

Há três décadas, o ex-presidente Alberto Fujimori, atualmente preso por abusos a direitos humanos e corrupção, ordenou também a dissolução do Congresso.

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A presidente do Tribunal Constitucional do Peru classificou o anúncio de Castillo de "golpe de Estado" e disse que o Congresso do país deve convocar a vice-presidente para assumir.

O presidente do Congresso peruano afirmou que "ninguém deve obedecer um governo usurpador".

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"Prestando atenção às reclamações dos cidadãos por todo o país, tomamos a decisão de estabelecer um governo de exceção, orientado a restabelecer o Estado de Direito e a democracia", disse Castillo em um discurso.

Castillo foi convocado ao Congresso às 15h no horário local para responder a acusações de "incapacidade moral permanente" para governar, em meio a várias investigações e acusações de suposta corrupção.

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Vários parlamentares de oposição consideraram a decisão de Castillo um "golpe de Estado" e chamaram as Forças Armadas para "restabelecer a ordem constitucional".

Com a decisão de Castillo, os ministros de Economia e Relações Exteriores anunciaram suas renúncias pelo Twitter.

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"Com apego rígido às minhas convicções e valores democráticos e constitucionais, decidi renunciar de maneira irrevogável ao cargo de ministro de Relações Exteriores, após a decisão do presidente Castillo de fechar o Congresso… violando a Constituição", disse o agora ex-chanceler do país César Landa.

* (Reportagem de Marco Aquino)

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