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América Latina

EUA buscam intimidar nações que apoiam a Rússia, diz deputado venezuelano

EUA pressionam e intimidam governos para que desistam de apoiar a operação militar especial que a Rússia iniciou contra o nazismo na Ucrânia, diz Julio Chávez do PSUV

(Foto: Sputnik)
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(Sputnik) – Os Estados Unidos tentam intimidar os países que apoiam a Rússia na América Latina, disse o deputado da Assembleia Nacional (parlamento unicameral) pelo governista Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), Julio Chávez, em entrevista à Sputnik.

"O que eles vêm aplicando em muitos países da região é tentar pressionar e intimidar os governos dessas nações, para que desistam de sua atitude de apoiar a operação militar especial que a Rússia iniciou contra o nazismo na Ucrânia", disse o parlamentar

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O jornal americano The New York Times publicou neste sábado informações sobre a suposta visita de um grupo de funcionários dos Estados Unidos à Venezuela para se reunir com o governo daquele país, com o suposto objetivo de isolar o presidente russo Vladimir Putin antes da operação militar iniciada na Ucrânia em 24 de fevereiro.

Até agora, esta agência não conseguiu confirmar a suposta reunião entre o governo venezuelano, funcionários da Casa Branca e o Departamento de Estado.

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A esse respeito, o deputado lembrou que o governo venezuelano manteve conversações com diferentes atores internacionais para expor o efeito que as sanções e o bloqueio dos Estados Unidos tiveram na Venezuela.

Chavez não descartou que, de alguma forma, a Venezuela tenha sido pressionada, como outras nações latino-americanas, com o objetivo de mudar sua posição em relação à Rússia.

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"O que eles vêm aplicando (os Estados Unidos) em muitos países da região para tentar pressionar, intimidar os governos dessas nações, para que desistam da atitude de apoiar a operação militar especial que a Rússia iniciou contra o nazismo na Ucrânia e todos os tipos de crimes, genocídios, perseguição à população russa", disse ele.

O deputado considerou que o mundo vive uma situação de disputa de hegemonia pelos Estados Unidos, que não aceita o surgimento de potências como Rússia, China ou Irã.

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O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, assegurou que seu país está pronto para iniciar um processo de diálogo diplomático com os Estados Unidos, após três anos de rompimento de relações.

Ao mesmo tempo, Maduro ratificou seu apoio absoluto ao presidente da Rússia e aos laços políticos e comerciais que aumentaram rapidamente nos últimos anos, devido ao bloqueio contra a nação sul-americana.

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Extensão da medida dos EUA contra a Venezuela

A extensão da ordem executiva 13962, na qual os EUA declaram a Venezuela como uma ameaça à sua segurança, é uma ação desesperada, disse Julio Chávez.

"Acredito que a prorrogação dessa medida faz parte de todas as ações desesperadas que o Departamento de Estado vem desenhando e que não deram certo", disse o parlamentar.

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Desde 2015, quando o ex-presidente dos EUA, Barack Obama (2009-2017), assinou a referida ordem executiva, o governo venezuelano denunciou que as portas estavam se abrindo para medidas econômicas perigosas contra sua nação.

Após sete anos, a Casa Branca e o Departamento do Tesouro dos EUA aplicaram mais de 500 sanções a altos funcionários venezuelanos e contra as principais indústrias do país, o que afetou sua economia.

Somam-se a isso campanhas internacionais, tentativas de golpe e apoio a processos de desestabilização, explicou Chávez.

A permanência do presidente venezuelano, apesar da pressão exercida pela Casa Branca, disse o legislador, é um sinal do "fracasso da política expansionista e intervencionista dos EUA contra a Venezuela".

Este tipo de medidas, acrescentou o deputado, têm sido utilizadas pelo governo norte-americano para tentar chantagear as autoridades venezuelanas.

No entanto, disse que a determinação do Governo em torno de uma diplomacia de paz, inscrita na multipolaridade, não faz com que a revolução bolivariana mudasse seu rumo político.

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