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América Latina

Gustavo Petro pede a Cuba que sedie diálogo com o ELN

O Chile se ofereceu para sediar os encontros

(Foto: Reuters)
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ARN - O presidente eleito da Colômbia, Gustavo Petro, anunciou nesta sexta-feira, 29, que pediu ao governo cubano que sediasse as negociações de paz com o grupo guerrilheiro Exército de Libertação Nacional (ELN), caso o processo seja reativado. 

Após concluir uma reunião com os embaixadores de vários países latino-americanos, Petro anunciou que manifestou sua intenção ao embaixador daquele país na Colômbia, Javier Caamaño. Ao anunciar, lembrou que "Cuba não se saiu tão bem" ao sediar o diálogo com as ex-Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), porque foi acusada de ser um "refúgio para líderes guerrilheiros ". 

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Cuba também foi o país escolhido em 2017, quando o governo de Juan Manuel Santos promoveu conversas com o ELN que começaram no Equador e depois avançaram em Havana até sua interrupção definitiva, em agosto de 2018, quando o presidente já era Iván Duque.

Entre outras coisas, Petro destacou que todos os outros países que foram garantidores do diálogo  --Brasil, Cuba, Chile, Equador, Venezuela e Noruega-- têm o convite permanente para manter esse papel nos acordos. 

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"Se o governo norueguês quiser manter seu papel de garantidor, como foi, isso pode ser aberto a outros países", disse o presidente eleito, acrescentando que a Espanha expressou sua intenção de "ajudar o processo de paz colombiano". Ele convocou "toda a América Latina, porque no final alcançar o sucesso na redução substancial da violência na Colômbia --hoje cada vez mais complexa --também é um sucesso latinoamericano", disse ele.

Oferta do Chile

O Chile se ofereceu para sediar essas eventuais negociações de paz, disse a vice-presidente eleita da Colômbia, Francia Márquez, após se encontrar com o presidente daquele país, Gabriel Boric.

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"Saudamos com grande alegria que hoje o presidente Boric expressou não apenas sua vontade de nos acompanhar nesta tarefa de alcançar a paz, mas também oferece sua casa, o Chile, como palco para as negociações de paz entre o estado colombiano e o ELN", destacou Márquez em uma aparição pública.

Intenção de diálogo

Na campanha eleitoral, Petro foi a favor da retomada das negociações com o ELN e com os dissidentes das Farc.

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"Tenho um desafio ambicioso e a realidade é que existem milhares de homens armados em diferentes grupos, todos ligados ao narcotráfico. Propomos um desarmamento para o que resta da antiga insurgência, um diálogo político rápido, e aí incluo o ELN e os dissidentes das Farc, que foi forjado porque Duque sabotou o acordo de paz, e esse acordo deve ser cumprido", declarou o líder do Pacto Histórico, em entrevista ao jornal espanhol Público em janeiro deste ano.

Após a eleição de Petro como o primeiro presidente de esquerda da Colômbia, o ELN ratificou sua disposição de retomar o diálogo. Em uma declaração assinada pelo atual chefe deste grupo guerrilheiro, Eliécer Herlinto Chamorro, conhecido como "Antonio García", a organização expressou sua disposição de "retomar as negociações de paz com o novo governo para que seus resultados tragam paz com justiça social para toda a Colômbia".

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