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América Latina

Parlamento vai debater pedido de investigação do presidente do Equador, citado no Pandora Papers

O presidente Guillermo Lasso está em uma longa lista que inclui dirigentes, ex-presidentes, políticos, empresários e celebridades que escondem recursos em paraísos fiscais para evitar o pagamento de impostos com empresas offshore

Guillermo Lasso (Foto: REUTERS/Maria Fernanda Landin)
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Prensa Latina - A Assembleia Nacional do Equador aprovou hoje, por maioria, avaliar um pedido de investigação ao presidente da república, Guillermo Lasso, envolvido no Pandora Papers.

O pedido foi promovido pelo movimento União pela Esperança (UNES) e foi apoiado por 104 votos a favor, enquanto apenas 24 parlamentares se manifestaram contra o debate.

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Ao apresentar a iniciativa, o parlamentar da UNES, Ronny Aleaga explicou que as respostas oferecidas aos cidadãos pelo presidente são insuficientes para definir seus possíveis vínculos com os Pandora Papers, cujo conteúdo inclui um relato de figuras mundiais com offshores em países considerados paraísos fiscais.

'Recebemos com indignação, mas sem espanto a reclamação que o presidente’

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‘Guillermo Lasso está em uma longa lista que inclui dirigentes, ex-presidentes, políticos, empresários e celebridades que escondem recursos em paraísos fiscais para evitar o pagamento de impostos com a forma astuta de abrir empresas offshore', enfatizou.

Segundo ele, dada a revelação do estudo jornalístico, é possível que o chefe de Estado tenha descumprido o mandato legal do Pacto Ético aprovado por uma maioria de 52% na consulta popular em 2017, que proíbe candidatos ou funcionários públicos de terem recursos ou ativos em paraísos fiscais.

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Em sua opinião, a Assembleia deveria intervir para esclarecer a questão, que para muitos pode implicar um problema de sonegação fiscal.

“O povo equatoriano está atento e vigilante sobre o que fazemos e é nosso dever dar-lhe respostas claras e transparentes”, disse Aleaga.

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A esse respeito, destacou que devem ser coerentes com o público, cuja confiança e voto lhes permitem ser sua voz.

A proposta de avaliação do pedido de investigação do presidente foi aprovada apesar da declaração de Lasso em que confirmava a dissolução de 11 empresas offshore e se afastava de qualquer relacionamento com outras três empresas.

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Da mesma forma, na véspera, pediu ao Controlador-Geral do Estado que revisse sua declaração juramentada de fortuna antes de assumir a presidência, em 24 de maio, e para isso renunciou ao sigilo bancário estabelecido pelo Código Orgânico Monetário e Financeiro.

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