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América Latina

Presidente mexicano defende que mais ricos doem 4% da fortuna para combater a desigualdade mundial

As mil pessoas mais ricas do mundo, as mil empresas privadas mais favorecidas e os governos do G20 devem formar um fundo econômico internacional para combater a desigualdade no mundo, defendeu o presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, na ONU

(Foto: Reprodução / Twitter - @EduardomteleSUR)
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247 - As mil pessoas mais ricas do mundo, as mil empresas privadas mais favorecidas e os governos do G20 devem formar um fundo econômico internacional para combater a desigualdade no mundo, defendeu o presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, lançando sua proposta na ONU.

Titular da sessão do Conselho de Segurança das Nações Unidas, o presidente garantiu que enquanto o cenário internacional caminha para o egoísmo e contra o bem comum, a civilização está ameaçada de barbárie, por isso é necessário um modelo baseado na solidariedade que sirva às pessoas mais marginalizadas pessoas no planeta.

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“Nunca na história desta organização algo realmente substancial foi feito para beneficiar os pobres”, afirmou o presidente do México.

López Obrador propôs garantir uma vida digna para as mais de 750 milhões de pessoas no mundo que vivem com menos de dois dólares por dia e anunciou que o governo mexicano apresentará uma proposta regulatória para a desigualdade planetária antes da Assembleia Geral das Nações Unidas, o Plano Mundial de fraternidade e bem-estar.

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O que é o Plano Mundial de Fraternidade e Bem-estar?

As pessoas físicas e jurídicas mais ricas do planeta deveriam doar 4% de suas fortunas para criar um fundo para esse fim, descreveu, enquanto os países do G20 teriam que doar 0,2% de seu Produto Interno Bruto (PIB) com a mesma intenção.

Dessa forma, disse o chefe do executivo mexicano, um trilhão de dólares por ano poderia estar disponível para garantir tarefas contra a desigualdade.

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Como isso funcionaria

O presidente mexicano considerou que os recursos devem ser entregues diretamente aos beneficiários, porque em muitas ocasiões os orçamentos dos organismos internacionais são desperdiçados em burocracia, salários e operações técnicas, sem efetivamente apoiar os necessitados.

Para tanto, López Obrador propôs que a ONU conceda certificados de solidariedade aos contribuintes deste fundo. Por sua vez, caberia ao Banco Mundial e ao Fundo Monetário Internacional (FMI) a criação de cartões ou porta-moedas eletrônicos que seriam distribuídos entre os beneficiários do programa. Esses órgãos poderiam realizar um censo para definir a população-alvo do Plano Mundial de Fraternidade e Bem-Estar.

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Esta estratégia de cooperação solidária não deve ser rejeitada por nenhum Estado membro da ONU, considerou López Obrador, uma vez que não propõe estratégias militares nem o uso da força, nem ameaça a segurança de nenhum país, mas antes propõe alternativas de cooperação.

Além disso, lembrou que a migração, a pobreza e a violência devem ser enfrentadas em suas causas estruturais, dando oportunidades aos jovens e cidadãos de todo o mundo para se desenvolverem em vez de serem recrutados pelo crime.

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Os países do G20, que caso aceitassem esta medida voluntária doariam um percentual de sua riqueza, são Alemanha, Arábia Saudita, Brasil, Índia, Japão, Canadá, Argentina, Coréia do Sul, Rússia, China, Estados Unidos, França, Itália, Turquia, Indonésia, México, Austrália, Reino Unido, África do Sul e União Europeia.

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