5 investigados pelo MP, que tiveram sigilos quebrados, são funcionários de Flávio no Senado
Cinco das 86 pessoas que tiveram os sigilos fiscal e bancário quebrados pela Justiça são funcionários do gabinete do senador Flávio Bolsonaro (PSL-SP); os assessores do filho do presidente Jair Bolsonaro ganhavam salários que somam R$ 86,8 mil por mês
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247 - O senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) emprega em seu gabinete no Senado cinco investigados pelo Ministério Público do Rio de Janeiro no caso Fabrício Queiroz. A informação é do site UOL.
Os assessores que estão na lista das 86 pessoas e nove empresas que tiveram os sigilos fiscal e bancário quebrados pela Justiça estão lotados no gabinete de Flávio em Brasília e no escritório parlamentar do Rio.
A investigação apura o esquema de 'rachadinha', quando assessores são nomeados para repassar parte — ou o total — do salário ao político que o nomeou. Queiroz já admitiu que recebeu depósitos de funcionários do gabinete que demonstravam a prática. Ele disse que se tratava de compra e venda de caros.
Atualmente, os cinco assessores que trabalhavam no gabinete de Flávio ganhavam salários que somam R$ 86,8 mil por mês. Os funcionários empregados pelo filho do presidente são Miguel Angelo Braga Grillo, seu chefe de gabinete, Lygia Regina de Oliveira Martam e Fernando Nascimento Pessoa – eles ocupam as vagas de maior remuneração na equipe. Cada um deles recebe salários de R$ 22,9 mil.
O senador também nomeou Alessandra Esteves Marins e Juraci Passos dos Reis em seu escritório de apoio no Rio –senadores têm direito de manter esse tipo de estrutura em seus estados de origem. Os dois recebem R$ 8,9 mil por mês.
Miguel Angelo, Lygia e Pessoa têm papel importante na atuação política do clã Bolsonaro. Os três são advogados e atuaram –juntamente com Victor Granado Alves, também atingido pelas quebras de sigilo – em ao menos 52 processos no STF (Supremo Tribunal Federal), no STJ (Superior Tribunal de Justiça) e na Justiça Federal em favor de Flávio, de sua mulher Fernanda, do presidente Jair Bolsonaro (PSL) e da primeira-dama Michelle Bolsonaro.
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