Acusado de matar Mércia Nakashima se entrega
O advogado e ex-policial militar Mizael Bispo de Souza se entregou nesta sexta-feira Justia de Guarulhos; ele responde a ao penal em que acusado pelo Ministrio Pblico de homicdio triplamente qualificado
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Fernando Porfírio _247 - Depois de mais de um ano foragido, o advogado e ex-policial militar Mizael Bispo de Souza se entregou nesta sexta-feira (24) à Justiça de Guarulhos. Mizael é acusado de matar a ex-namorada Mércia Nakashima.
Mizael Bispo de Souza responde a ação penal em que é acusado pelo Ministério Público de homicídio triplamente qualificado. Ele foi denunciado como autor da morte da ex-namorada, a advogada Mércia Nakashima. O processo tem ainda como réu o vigia Evandro Bezerra da Silva, apontado como comparsa de Mizael. O vigia responde pelo crime de homicídio duplamente qualificado.
Mizael estava foragido desde dezembro de 2010, quando o juiz Leandro Bittencourt Cano decretou sua prisão. Mizael deve ser levado para o presídio militar de Romão Gomes, na zona norte da capital paulista.
A advogada Mércia foi vista pela última vez no dia 23 de maio da casa dos avós em Guarulhos. Foi encontrada morta em 11 de junho, na represa de Nazaré Paulista, na Grande São Paulo. Segundo a perícia, a advogada foi agredida, baleada, teve a mandíbula quebrada e morreu afogada dentro do próprio carro no mesmo dia em que sumiu.
Para o Ministério Público, Mizael, com a ajuda do vigilante, matou a ex-namorada movido por ciúmes. O promotor alegou que as provas determinantes para o convencimento da autoria do crime foram a quebra do sigilo telefônico e os depoimentos contraditórios de Souza.
Mizael, um ex-policial, tinha um celular, registrado em nome de terceiros, em que conversou 16 vezes com o suposto comparsa no dia estimado do crime. Além disso, a polícia descobriu que, sempre que falava com o vigia, voltava a ligar para a ex-namorada.
O promotor do caso, Rodrigo Merli, também não descartou a possibilidade de um terceiro envolvido, que seria o irmão de Souza, Altair Bispo de Souza. “Mas até o momento não temos elementos suficientes para incriminá-lo”, disse o promotor na época da denúncia.
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