CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
Brasil

Agressor profissional, Bolsonaro quer que Macron retire "insultos" que ele próprio fez ao francês e à sua mulher

Com vários insultos ao povo brasileiro, especialmente às minorias, Jair Bolsonaro afirmou que pode discutir o recebimento pelo governo de cerca de R$ 83 milhões oferecidos pelo G7 para a Amazônia se o presidente da França, Emmanuel Macron, pedir desculpas a ele, por tê-lo chamado de “mentiroso”. "Primeiramente, o senhor Macron deve retirar os insultos que fez à minha pessoa"

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

247 - Jair Bolsonaro recuou e afirmou nesta terça-feira (27) que ainda pode discutir o recebimento pelo governo brasileiro de US$ 20 milhões (cerca de R$ 83 milhões) oferecidos pelo G7 para a Amazônia. O ocupante do Planalto, no entanto, disse que aceita negociar o aporte se o presidente da França, Emmanuel Macron, pedir desculpas a ele, por tê-lo chamado de “mentiroso”, e retirar declaração sobre a internacionalização da floresta amazônica.

"Eu falei isso [não aceitar os recursos]?", questionou Bolsonaro em entrevista a jornalistas no Palácio da Alvorada. "Primeiramente, o senhor Macron deve retirar os insultos que fez à minha pessoa. Primeiro, me chamou de mentiroso. Depois, as informações que eu tive, é que a nossa soberania está em aberto na Amazônia", acrescentou.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

De acordo com o presidente francês, Bolsonaro “mentiu” sobre os compromissos ambientais assumidos pelo Brasil, o que levou a decisão da França de não ratificar o tratado comercial entre a UE e o Mercosul. 

"Dada a atitude do Brasil nas últimas semanas, o presidente da República só pode constatar que o presidente Bolsonaro mentiu para ele na cúpula (do G20) de Osaka", disse o governo francês por meio de nota. “O presidente Bolsonaro decidiu não respeitar seus compromissos climáticos nem se comprometer com a biodiversidade”, complementa o texto.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Bolsonaro e Macron tem protagonziado desavenças por causa das queimadas na Amazônia. O racha aumentou quando o ocupante do Planalto brasileiro endossou no sábado (24), em uma rede social, comentário ofensivo a primeira-dama da França, Brigitte Macron, sugerindo que a beleza dela é bem inferior à de Michelle Bolsonaro (veja aqui).

O desmatamento acelerado na Amazônia tem tido repercussão global. O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) havia alertado que a destruição em junho cresceu 88% e em julho 278% na comparação com iguais períodos de 2018.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

A devastação pode causar boicote a produtores brasileiros, trazendo sérios prejuízos econômicos a um País que vive a maior crise econômica de sua história. Na internet, por exemplo,aA hashtag #BoycottBrazil se espalha no Twitter. Alemanha e Noruega suspenderam repasses de quase R$ 300 milhões para projetos de conservação da floresta. Mídia estrangeira já cobra sanções ao Brasil.


CONTINUA APÓS O ANÚNCIO



iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

Carregando os comentários...
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Cortes 247

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO