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Brasil

Ala do PSOL lança candidatura de Glauber Braga a presidente

Signatários do manifesto que defende a candidatura de Glauber Braga se mostram contrários a uma aliança ampla com o campo liberal, como defende o ex-presidente Lula, que tem procurado se aproximar de legendas de centro

(Foto: LUIS MACEDO - AGÊNCIA CÂMARA)
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Agenda do Poder - Um grupo de notáveis do PSOL, entre os quais 6 dos 10 integrantes da bancada federal, resolveu nesta segunda-feira dar um empurrãozinho para Marcelo Freixo desembarcar da legenda mais rapidamente: lançou um manifesto de defesa de candidatura própria à Presidência da República, encabeçada por Glauber Braga – exatamente o oposto de tudo o que o parlamentar dissidente defende.

Segundo Paulo Cappeli, de O GLOBO, os signatários do documento se mostram contrários a uma aliança ampla com o campo liberal, como defende o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que, movimentando-se para disputar o pleito, tem procurado se aproximar de legendas de centro.

— Defendo que se estabeleça diálogo com outras forças políticas, mas não cabe nessa mesa a direita liberal fantasiada de centro, como Rodrigo Maia (DEM-RJ), Mandetta (DEM-MS) e Doria (PSDB-SP). Temos que estabelecer acordo programático de uma plataforma de esquerda. Um programa não sectário, mas que seja popular e com radicalidade política, sem medo de dizer que é de esquerda — disse Glauber Braga, que afirma “aceitar a tarefa” de disputar 2022.

Além da maioria da bancada federal, encabeçada por Luiza Erundina (SP), assinam o manifesto figuras como Ricardo Antunes, fundador do PSOL, Roberto Amaral, ex-ministro da Ciência e Tecnologia, Luciana Genro, fundadora do PSOL, Plínio de Arruda Sampaio Junior, professor da Unicamp, Berna Menezes, da executiva nacional do PSOL, e o ex-deputado federal e também fundador da legenda Milton Temer.

Presidente nacional do PSOL, Juliano Medeiros não assina o manifesto e afirmou ao GLOBO que o “debate sobre a tática eleitoral” deverá ocorrer a partir do congresso da legenda, em setembro.

— O que o diretório nacional aprovou em conjunto é que todas as diretorias do PSOL estão voltadas para o auxílio emergencial, vacina e impeachment do Bolsonaro. Movimentos como esse, do manifesto, não criam nenhum inconveniente, mas não são a prioridade da direção partidária neste momento — afirmou.

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