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Brasil

Alberto Cantalice: "Lula já deu muito para o PT. É hora de abrir espaço"

Diante do resultado do partido nas eleições municipais, lideranças petistas defendem renovação na legenda e menor protagonismo do ex-presidente Lula

"Foi o ano em que as redes sociais derrubaram o muro da velha mídia", diz Alberto Cantalice, secretário de Comunicação do PT; "Nas redes sociais, a consciência de estar do lado certo levou dezenas de milhares de ativistas virtuais a atuarem no combate sistemático às mentiras e invencionices propaladas em escala industrial pela mídia monopolizada e pelos adversários" (Foto: Leonardo Attuch)
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247 - Após o resultado do PT nas eleições municipais, que pela primeira vez em sua história não estará no comando de uma capital, líderes do partido defendem uma renovação do partido, com menor protagonismo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e troca no comando da legenda, presidida pela deputada deputada Gleisi Hoffmann. 

O membro do diretório nacional do PT, Alberto Cantalice, defendeu que o maior partido da esquerda no Brasil deve se apresentar renovado ao eleitor em 2022. 

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“Não se pode converter derrota em vitória. Derrota é derrota. O papel do dirigente político é o de buscar as causas das derrotas. Fora disso, é o autoengano, teimosia, obtusidade. O PT precisa voltar a ser o partido do futuro. Passado é passado”, contestou Cantalice, pelo Twitter.

Em declaração à agência Globo, Cantalice defendeu que o ex-presidente Lula, por ser a principal figura da sigla, tem relação direta com o resultado e, por isso, deveria sair de cena.

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"O PT tem várias lideranças: (o ex-prefeito Fernando) Haddad, (governador) Camilo (Santanta), (o senador Jaques) Wagner, (os governadores) Rui Costa, Wellington Dias e Fátima Bezerra. Vários senadores. O Lula já deu muito para o partido. É hora de abrir espaço", afirmou. 

Jaques Wagner defende "independência" do partido em relação a Lula

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A defesa de renovação no PT também foi feita pelo senador Jaques Wagner. Em entrevista concedida à rádio Metrópole, da Bahia, que o Partido dos Trabalhadores deve passar por uma série de reformas internas após resultados em grande parte decepcionantes nas eleições municipais.

“A gente não pode ficar refém. Eu sou amigo irmão do Lula, mas vou ficar refém dele a vida inteira? Não faz sentido. É a minha opinião sincera e parabéns aos jovens que participaram [das eleições municipais] e ganharam”, disse.

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