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Andrade Gutierrez tinha caixa 2 único para pagar propina, diz ex-executivo

O ex-executivo da Andrade Gutierrez Flávio David Barra confirmou nesta quinta-feira ao juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal da Justiça Federal no Rio de Janeiro, que a empreiteira tinha caixa 2 único para pagamento de propina; "Era uma situação amadora, era a forma como a cúpula da empresa encontrou para cumprir determinados compromissos que havia aceitado", disse Barra em depoimento; ele foi ouvido como testemunha no processo da Operação Saqueador, que investiga ao esquema de desvio de recursos públicos e lavagem de dinheiro no valor de R$ 370 milhões

O ex-executivo da Andrade Gutierrez Flávio David Barra confirmou nesta quinta-feira ao juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal da Justiça Federal no Rio de Janeiro, que a empreiteira tinha caixa 2 único para pagamento de propina; "Era uma situação amadora, era a forma como a cúpula da empresa encontrou para cumprir determinados compromissos que havia aceitado", disse Barra em depoimento; ele foi ouvido como testemunha no processo da Operação Saqueador, que investiga ao esquema de desvio de recursos públicos e lavagem de dinheiro no valor de R$ 370 milhões (Foto: Romulo Faro)
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Ana Cristina Campos – repórter da Agência Brasil

O ex-executivo da Andrade Gutierrez Flávio David Barra confirmou hoje (16) ao juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal da Justiça Federal no Rio de Janeiro, que a empreiteira tinha caixa 2 único para pagamento de propina. Ele disse não saber se houve pagamento de propina para participar das obras do Estádio do Maracanã.

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"Era uma situação amadora, era a forma como a cúpula da empresa encontrou para cumprir determinados compromissos que havia aceitado", disse Barra, em depoimento.

Ontem (15), os ex-executivos da Andrade Gutierrez Rogério Nora de Sá e Clóvis Renato Primo reafirmaram que a construtora pagou propina para participar das obras de reforma do Estádio do Maracanã, em manobra chamada de "contribuição de governo".

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Barra foi ouvido como testemunha no processo da Operação Saqueador. A investigação refere-se ao esquema de desvio de recursos públicos e lavagem de dinheiro no valor de R$ 370 milhões.

O esquema desvendado na operação desencadeada em junho do ano passado pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal (MPF) tem como principais acusados o dono da Construtora Delta, Fernando Cavendish, e o contraventor Carlinhos Cachoeira. Além deles, foram denunciadas 21 pessoas, entre executivos, diretores, tesoureira e conselheiros da empreiteira e proprietários e contadores de empresas fantasmas, criadas pelo contraventor e pelos empresários Adir Assad e Marcelo Abbud.

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Barra já foi condenado por Bretas na Operação Lava Jato e, junto com o ex-presidente da empreiteira Andrade Gutierrez, Otávio Marques de Azevedo, teve um acordo de delação homologado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Teori Zavascki, que morreu em janeiro deste ano.

Hoje à tarde, o ex-senador Delcídio do Amaral presta depoimento ao juiz Marcelo Bretas como testemunha de acusação no processo da Operação Saqueador.

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