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Antes do fim de seu mandato, Dodge prorroga Lava Jato em Curitiba por mais um ano

Às vésperas do encerramento de seu mandato, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, decidiu nesta segunda-feira (12) prorrogar por mais um ano a Lava Jato no Paraná, coordenada pelo procurador Deltan Dallagnol

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247 - A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, decidiu nesta segunda-feira (12) prorrogar por mais um ano a Lava Jato no Paraná, coordenada pelo procurador Deltan Dallagnol, que está no centro do escândalo da Vaza Jato, em que o The intercept que revelou o concluio de procuradores e do então juiz Sergio Moro, hoje ministro da Justiça para incriminar, esconder provas e manipular a mídia e grupos de direita.

Esta é a quinta vez que a força-tarefa é prorrogada desde a sua criação em 2014. Apesar da decisão de Dodge, a medida ainda deve ser submetida ao Conselho Superior do Ministério Público Federal (CSMPF).

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O prazo para o encerramento da Lava Jato seria em 9 de setembro, mesmo mês em que encerra o mandato de Dodge, que pode ou não ser reconduzida ao cargo. Talvez seja essa a razão da medida: se manter na PGR.

A decisão de Dodge acontece depois da revelação de mensagens que mostram que o procurador Deltan Dallagnol atacou até mesmo a procuradora-geral. Ele disse que Dodge não tinha disposição de enfrentar o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes, um dos mais vigorosos críticos das arbitrariedades e ilegalidades cometidas por Deltan e outros procuradores e juízes da Operação Lava Jato.

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Em mensagem publicada em 1º de julho de 2018 em um chat de procuradores no Telegram, Deltan disse que Dodge provavelmente adotava essa postura porque sonhava com uma vaga no STF. 

Nas conversas Deltan defendia o impeachment de Gilmar Mendes. “Caros a Raquel não confronta o GM [Gilmar Mendes] provavelmente por conta do sonho com uma cadeira no supremo, mas ele está passando de todos os limites. Ou passamos a falar publicamente que a sociedade tem um encontro marcado com o impeachment de Gilmar e se Vc não gosta do Gilmar a culpa é do Eunício Oliveira, ou então precisamos cobrar posição pública da PGR [Procuradoria-Geral da República]”, escreveu Deltan. 

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