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Brasil

Nassif: ao abrir crise com militares, Barroso se tornou o 'unabomber' brasileiro

“Barroso aproveitou o palanque de um seminário virtual e desancou as FFAAs de forma generalizada. Com isso, fortaleceu o corporativismo cego dos militares”, diz Luis Nassif

Ministro Luís Roberto Barroso (Foto: Carlos Moura/STF)
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247 - O jornalista Luis Nassif avalia que a supina vaidade, somada à falta de discernimento, transformaram o ministro Luís Roberto Barroso na maior ameaça institucional, uma espécie de unabomber brasileiro”. “O que o move é uma vaidade absurda mesclada a uma desinformação ampla sobre o jogo político, institucional, sobre as estruturas e as idiossincrasias do poder”, escreve Nassif no Jornal GGN.

Segundo ele, “Barroso aproveitou o palanque de um seminário virtual e desancou as FFAAs de forma generalizada. Com isso, fortaleceu o corporativismo cego dos militares, levando o Ministro da Defesa, general Paulo Sérgio, a emitir uma nota desnecessariamente agressiva, provavelmente para atender às pressões da tropa”.

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Ainda de acordo com Nassif, “o ministro da Defesa é visto como um militar correto, mas sem nenhuma ascendência sobre a tropa. Não tem a liderança de um general Villas Boas, nem a capacidade de articulação de um Sérgio Etchgoyen. Por outro lado, a brilhante geração de militares empenhada em construir uma tecnologia militar de ponta acabou, não deixando herdeiros. E, sem eles, têm-se uma corporação sem projetos, cujo único objetivo é ganhar espaços no orçamento e nas benesses públicas”.

“Essa é a tragédia militar brasileira, uma tropa cujo padrão de inteligência é o general Pazuello, sem focar um minuto sequer na razão de sua existência – um plano de defesa nacional – que luta para aumentar para 2% sua fatia no orçamento, sem um grupo de trabalho sequer para desenvolver uma estratégia de defesa. E temerosa de que a eleição de Lula corte suas asas corporativas”, afirma o jornalista.

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Para o jornalista, “se eleito, Lula terá que abrir uma discussão ampla sobre um projeto de defesa nacional – a exemplo do Plano Nacional de Defesa, em torno da Amazônia Azul,  desenvolvido na gestão Nelson Jobim e jamais implementado.” “É esse o receio dos militares sérios: o de serem desafiados a pensar a vocação constitucional da força”, finaliza.

Leia a íntegra no GGN.

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