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Apagão: Aécio ataca. Governo se defende

Presidenciável tucano responsabilizou o governo federal pela interrupção no fornecimento de energia que afetou São Paulo, Rio de Janeiro e um total de 11 estados das regiões Sul, Norte e do Centro Oeste; "Estamos agora colhendo, infelizmente, os frutos da má-gestão do governo federal na área de energia. O governo federal afugentou os investimentos. Ele poderia ter simplesmente tirado os impostos federais da conta de luz para alcançar o objetivo da sua redução. Essa excessiva intervenção do governo federal vai certamente custar muito caro a todos os brasileiros", disse; governo descartou crise no sistema, embora ainda não saiba motivo do apagão

Presidenciável tucano responsabilizou o governo federal pela interrupção no fornecimento de energia que afetou São Paulo, Rio de Janeiro e um total de 11 estados das regiões Sul, Norte e do Centro Oeste; "Estamos agora colhendo, infelizmente, os frutos da má-gestão do governo federal na área de energia. O governo federal afugentou os investimentos. Ele poderia ter simplesmente tirado os impostos federais da conta de luz para alcançar o objetivo da sua redução. Essa excessiva intervenção do governo federal vai certamente custar muito caro a todos os brasileiros", disse; governo descartou crise no sistema, embora ainda não saiba motivo do apagão (Foto: Valter Lima)
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247 com Agência Brasil- O senador Aécio Neves, presidenciável do PSDB, afirmou nesta terça-feira (4) que lamenta os prejuízos sofridos por quase 4 milhões de brasileiros atingidos pelo apagão que afetou São Paulo, Rio de Janeiro e um total de 11 estados das regiões Sul, Norte e do Centro Oeste. Aécio Neves responsabilizou o governo federal pela má gestão e pela falta de investimentos no setor elétrico.

"Estamos agora colhendo, infelizmente, os frutos da má-gestão do governo federal na área de energia. O governo federal afugentou os investimentos. Ele poderia ter simplesmente tirado os impostos federais da conta de luz para alcançar o objetivo da sua redução. Essa excessiva intervenção do governo federal vai certamente custar muito caro a todos os brasileiros que são afetados por esses apagões, e que, se não chover rapidamente, poderão ser maiores ainda no futuro. Tudo isso fruto da incompetência e da má-gestão do governo federal nesse setor fundamental para a vida dos brasileiros", disse.

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Mas, de acordo com o governo, a interrupção ocorrida nesta terça "não tem a ver com estresse do sistema". Quem diz isto é o secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmermann. O sistema interligado brasileiro de distribuição de energia "trabalha com tranquilidade, dentro do equilíbrio estrutural normal entre oferta e demanda", afirmou. 

Zimmermann informou que a falta de energia, que afetou consumidores de 11 estados, não está relacionada com aumento do consumo de energia nem foi provocado por excesso de calor. "Não sabemos as causas do desligamento, que aconteceu na rede entre Tocantins e Goiás e o Operador Nacional do Sistema Elétrico [ONS] está apurando o que houve", disse.

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O presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, também presente à coletiva de imprensa convocada pelo MME, ressaltou que "riscos dessa natureza existem", como aconteceu no Nordeste no ano passado. Na ocasião houve desligamento de quase 100% da rede, enquanto no caso de hoje "o sistema funcionou aparentemente como deveria, sem desligar toda uma região, o que provocaria efeito dominó. Digo aparentemente, porque as causas ainda estão sob análise".

Zimmerman descartou a possibilidade de falta de energia no país em decorrência do baixo nível dos reservatórios das usinas hidrelétricas, ratificando comentário feito na véspera pelo ministro Edison Lobão, quando falou em "risco zero". Tolmasquim acrescentou, categórico, que "temos que estar preparados para ocorrências como as de hoje, que acontecem, não é nenhum fato extraordinário, mas posso afirmar que o país tem excedente de energia".

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Parte das regiões Sudeste, Sul, Centro-Oeste, além do Tocantins, no Norte, enfrentou falta de energia nesta terça. O problema começou após dois curto-circuitos na linha de transmissão Miracema - Colinas, que acabaram separando os sistemas das regiões Norte e Nordeste do resto do País.

De acordo com o ONS, "para evitar a propagação do evento", o órgão solicitou às distribuidoras locais o desligamento automático de cargas. A falha foi detectada às 14h03 e começou a ser normalizada às 14h41. As concessionárias seguiram um procedimento técnico predefinido de alívio de carga, coordenado pelo ONS, o que envolve o desligamento de alimentadores. Esse procedimento é chamado de Esquema Regional de Alívio de Carga.

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